quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Dezembro no Centro de Cultura Social

Leitura Dramática
"As Criadas" - Jean Genet

Direção de Alberto Centurião

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Policiais são acusados de sequestro e morte em SP Para corregedoria, 4 PMs simularam tiroteio com jovem morto em 2008

Segundo investigação, farsa foi utilizada para acobertar cárcere
privado e assassinato de estudante em 2008

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

Documentos sigilosos da Corregedoria da Polícia Militar de SP acusam
quatro PMs da Força Tática, espécie de tropa especial de cada
batalhão, de armar uma farsa, inclusive com a simulação do roubo de um
carro, para tentar encobrir o sequestro e o assassinato do estudante
Everton Torres Rodrigues, 21.
"O que foi apontado na análise das provas reúne suficientes elementos
de convicção para se afirmar que existem fortes indícios de que os PMs
sequestraram, mantiveram em cárcere privado e executaram o civil
[Everton Rodrigues]", concluiu o major Sérgio Aparecido Pincelli, da
corregedoria.
Os PMs acusados são o tenente Jonas Paro Barreto e os soldados Adriano
Roda dos Santos, Sandro Rodrigues de Souza e Fernando Félix.
Segundo os documentos, em 29 de julho de 2008, Rodrigues foi preso
pelos policiais militares em um ponto de ônibus na Freguesia do Ó
(zona norte de São Paulo).
Na versão dos policiais, Rodrigues não foi preso em um ponto. De
acordo com eles, o rapaz morreu porque roubou um automóvel no dia 30,
foi perseguido e atirou nos quatro PMs.
Para a corregedoria, a versão é falsa. Segundo a investigação, o dono
do carro roubado disse que foi vítima de dois ladrões em uma moto
preta. Ele também não reconheceu Rodrigues.
Na investigação, a corregedoria descobriu que o soldado Adriano Santos
tinha uma moto igual à usada pelos ladrões, que um dos PMs conheceu a
vítima na adolescência, quando foi acusada por tráfico de drogas, e
que a arma supostamente usada por Rodrigues não tinha feito "disparo
recente".
As roupas do rapaz também eram diferentes das dos dois assaltantes.
A corregedoria já encaminhou o caso para a Polícia Civil. Hoje, os
policiais continuam trabalhando na PM. Eles foram presos em 2008, mas
acabaram sendo soltos.
Os policiais eram do 18º Batalhão, na zona norte, à época do crime.
Hoje, apenas o tenente Barreto está na unidade, que é investigada
desde 2008 sob a suspeita de abrigar PMs que integram um grupo que
orquestrou a morte do coronel José Hermínio Rodrigues, então
comandante da PM na região.

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Acusados de agressão na Paulista colecionam "expulsões" de escolas Dois dos adolescentes que participaram de incidente do fim de semana têm histórico de indisciplina

Objetivo diz que os dois não conseguiram acompanhar ritmo de escola;
amigos dizem que eles são briguentos

Luiz Guarnieri-15.nov.2010/Futura Press

Adolescentes suspeitos de participar de agressão na avenida Paulista
deixam a Fundação Casa na tarde de anteontem

TALITA BEDINELLI
DE SÃO PAULO

Um dos adolescentes acusados de agredir quatro rapazes na avenida
Paulista, no domingo de manhã, tem um histórico de indisciplina nas
escolas por onde passou.
Após estudar por sete anos no Dante Alighieri, o rapaz de 17 anos "foi
convidado" a não se rematricular na escola, em 2009, devido a
problemas disciplinares.
Segundo o colégio, ele levou advertências verbais e por escrito e pelo
menos seis suspensões durante o ano.
Amigos do rapaz afirmam que ele mudou para o colégio Objetivo em 2009,
de onde também foi expulso após atitudes "sem noção, como fazer xixi
na sala de aula", diz um ex-colega de colégio.
Neste ano, ele foi para uma escola estadual na Vila Mariana, onde
também teve problemas de indisciplina. Há cerca de 20, dias ele não
frequenta as aulas do local.
Ainda de acordo com amigos, o adolescente de 16 anos também acusado de
agressão foi expulso do Objetivo após se envolver numa briga.
"Ele pegou um "maluco", jogou em cima da mesa e ficou dando porrada",
descreveu um ex-colega de escola.
O Objetivo diz apenas que os dois foram embora "porque não conseguiram
acompanhar o ritmo do colégio".
A Folha não localizou a família dos jovens ontem.
No Objetivo, na mesma Paulista das agressões, os rapazes eram o
assunto ontem: eles têm fama de briguentos.
Os alunos dizem que eles já haviam batido em um homossexual em uma
festa. Os entrevistados pediram para não ter os nomes divulgados.

HOMOFOBIA
A polícia disse haver indícios de homofobia nas agressões na Paulista.
Vítimas dos rapazes disseram que eles gritavam: "Suas bichas".
Segundo a polícia, quatro pessoas foram agredidas por esses dois
rapazes, outros dois adolescentes e por Jonathan Lauton Domingues, 19,
em três ataques diferentes na manhã do último domingo: um lavador de
carros e mais três estudantes.
As vítimas levaram chutes, socos e golpes com uma lâmpada em formato de bastão.
O advogado de um dos acusados, Orlando Machado, afirma que tudo
aconteceu em uma briga, após um dos agressores ter recebido um
"flerte" de um dos agredidos. O defensor nega a agressão ao lavador de
carros. Os acusados foram presos domingo e soltos anteontem.

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AMIGOS...