sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Autora defendeu Monteiro Lobato na abertura do evento, ontem

Escritor tem que ter humor, diz Lygia Fagundes Telles na Balada

Autora defendeu Monteiro Lobato na abertura do evento, ontem 

MARCO RODRIGO ALMEIDA
DE SÃO PAULO 

Sob intensos aplausos, a escritora Lygia Fagundes Telles, 87, abriu ontem pela manhã a 5ª edição da Balada Literária, que ocorre nos arredores da Vila Madalena, na Zona Oeste de São Paulo.
Bem-humorada, ela conversou com o público na Livraria da Vila, ao lado da jornalista Mona Dorf e do escritor Nelson de Oliveira.
"Os escritores têm mania de reclamar, vivem se lamentando. Machado de Assis era preto, pobre, gago, epiléptico e nunca perdeu o humor. Tem que ter humor", disse.
A autora, que recentemente fraturou a perna, ironizou sua saúde e elogiou Marcelino Freire, organizador da festa. "Soube que a Balada não tem patrocínio oficial. Se eu tivesse um banco, eu te ajudava, Marcelino", brincou.
Em tom sério, protestou contra a recente recomendação do CNE (Conselho Nacional de Educação) para que não se distribuam em escolas públicas "Caçadas de Pedrinho", de Monteiro Lobato, sob alegação de que o livro é racista. "É censura. Lobato é um escritor fundamental."

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Mostra de Direitos Humanos abre hoje

Evento presta homenagem ao ator argentino Ricardo Darín e exibe produções de dez países da América do Sul

Sessões são gratuitas e reúnem desde o clássico "A Batalha do Chile", de Guzman, até "Abutres", novo filme de Trapero 

ANA PAULA SOUSA
DE SÃO PAULO 

O chamariz será a presença do ator argentino Ricardo Darín num debate na Cinemateca, amanhã.
Mas a razão principal de ser da 5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos está nas frestas das imagens que serão projetadas nas telas do Cinesesc e da Cinemateca nos próximos dias.
O evento que percorrerá, além de São Paulo, outras 19 capitais brasileiras -Aracaju, Belo Horizonte, João Pessoa, Rio de Janeiro e Salvador entre elas- reúne 41 títulos representativos de dez países da América do Sul.
A curadoria do cineasta Francisco César Filho é, a um só tempo, estética e política. Seu olhar capturou temas, mas também modos de filmar e de enquadrar o mundo contemporâneo.
Exemplar dessa opção é o filme de abertura, "Abutres", que será exibido hoje à noite no Cinesesc. A produção dirigida por Pablo Trapero ("Família Rodante", "Leonera"), que tem sido definida como "noir", mostra uma sociedade de valores esgarçados.
Seu protagonista, Ricardo Darín, estará na sessão de hoje e participará de um debate amanhã. Darín, que tornou-se conhecido no Brasil com "O Filho da Noiva", de Juan José Campanella, é o homenageado desta edição.

IMAGENS POLITIZADAS
Questões latino-americanas por excelência, como o direito à terra, a exclusão social e os povos indígenas atravessam algumas das produções. Mas há também imagens de refugiados, de negros e de presidiários. Isso sem falar na política e nas marcas que as ditaduras deixaram nos países da região.
A retrospectiva histórica, organizada sob o tema "Direito à Memória e à Verdade", trará clássicos que fizeram a cabeça dos intelectuais, como "A História Oficial" (1985), de Luís Puenzo, e a segunda parte de "A Batalha do Chile" (1977), de Patrício Guzman, e sucessos de público, como "Pra Frente Brasil", (1982), de Roberto Farias.
Imagens vindas da Colômbia ("Rosita Não se Desloca", de Alessandro Acito e Leonardo Valderrama), do Paraguai ("108", de Renate Costa) e do Uruguai ("O Quarto de Leo", de Enrique Buchichio) desembarcarão no Brasil.
As sessões, todas gratuitas, ocorrem de hoje a 25/ 11 no CineSesc, e de amanhã até 25/11, na Cinemateca. Em todas as cidades, haverá audiodescrição e closed caption.

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Imagem contradiz acusados sobre ataque na Paulista

Gravação de câmera de um prédio mostra que, em pelo menos uma das três agressões, eles atacaram sem motivo

Advogados dos cinco suspeitos alegam que eles só se defenderam em meio a uma briga que não começaram

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Imagens de câmeras de um prédio na avenida Paulista desmontaram a versão de que os cinco rapazes de classe média acusados de atacar quatro jovens só haviam se defendido de uma briga que não partiu deles.
Um vídeo exibido ontem pelo telejornal "SBT Brasil" mostra que, em pelo menos uma das três agressões de que os jovens são acusados de participar, eles atacaram sem motivo nenhum.
Por volta das 6h, Luís, 23, surge em cena, acompanhado de seus dois amigos, andando devagar pelo passeio. Os cinco jovens -quatro de 16, um de 17 e um de 19 anos- chegam em sentido contrário, um deles carregando duas lâmpadas fluorescentes grandes, comumente usadas em escritórios.
De repente, sem que Luís tivesse nem sequer olhado para o rapaz, ele é atingido na cabeça por uma das lâmpadas, que estoura. Ele para, coloca a mão na cabeça, e é atingido mais uma vez, pela segunda lâmpada, no braço.
Dessa vez, reage: corre em direção ao agressor, que insiste num terceiro golpe com a lâmpada. As cenas fogem do visor da câmera.
Depois, um segurança de uma loja sai em direção aos agressores, que fogem.
O principal argumento dos pais ouvidos pela Folha no domingo, dia da agressão, é que todos os jovens bateram e apanharam igualmente. O advogado Orlando Machado chegou a dizer que eles responderam a um flerte de uma das vítimas e que a lâmpada foi usada como defesa.
Ontem, o pai do jovem de 17 anos disse que não estava sabendo das imagens, mas que, de toda forma, era orientado pelo advogado a não comentar mais o caso.
A Folha deixou três recados nos celulares de Machado, que não atendeu.
O advogado Alexandre Dias Afonso nega que sejam os jovens no vídeo, apesar de dizer que não assistiu às imagens. "Não há nenhuma peritagem para provar que sejam eles ou não, é especulativo." O advogado Fernando Dias Afonso assistiu ao vídeo, mas não comentou.

FOLHA.com
Veja as imagens da agressão
folha.com/mm832798

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Seminário "Programa de Proteção aos Defensores e Defensoras de Direitos Humanos", 24/11, 14h00

Saudações!
 
Prezados/as Conselheiros/as,
 
Atualmente verificamos o aumento de ocorrências em que militantes de Direitos Humanos e lideranças comunitárias estão sendo alvos de ameaças e de processos de criminalização, por ocasião da atuação das suas atividades.
 
O estado de São Paulo conta - atualmente - com cinco casos de pessoas inclusas no Programa Nacional de Proteção aos Defensores e Defensoras de Direitos Humanos - PPDDH, mantido pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
 
Por conta disso convidamos todos/as para que participem deste evento com o intuito de obtermos conhecimento de seu conteúdo e funcionamento, e, a partir do debate, trabalharmos pela construção desse programa em nosso estado. Tendo em vista que a ameaça aos defensores e defensoras de direitos humanos, também é uma ameaça à Democracia e temos a obrigação de trabalharmos na proteção da vida de todas as pessoas.
 
Pedimos desculpas pela intempestividade do convite, mas contamos com a presença e colaboração de todos/as nesse evento. 
 
Segue em arquivo anexo o convite e a programação para o Seminário "Programa de Proteção aos Defensores e Defensoras de Direitos Humanos", uma iniciativa do Movimento Nacional de Direitos Humanos. 
 
O evento ocorrerá em 24/11/2010, quarta-feira, às 14h00, no Auditório "Salão dos Anjos" (Largo Pátio do Colégio, 184, 1o. andar, Centro, São Paulo/SP).
 
 
 
Atenciosamente,
 
 
Aristeu Bertelli
CONDEPE - Secretário-Executivo
(11) 3105-1693 e 3291-2645


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Diferença é tudo!

Edson Lopes Silva Junior
19 de novembro de 2010 às 07:04
Assunto: pedido aos amigos.
Amigos queridos.

Queria poder contar com vocês para uma coisa muito simples, para um ato muito simples. Numa única semana vemos a carta do reverendo Augusto Nicodemos no site do Mackenzie e alguns rapazes espancados na paulista. Imaginem que por aí vai.

Então pensei. Está na hora de uma primorosa sedução praticada. Como ato consciente de uma vida deliberadamente bela. Faça algo para aqueles que não perceberão que o que vocês estão fazendo é arte. Então, se puderem, comigo, digam no seus posts do Facebook e Twitter: Amo meus amigos gays! Gosto de uma sensualidade incomum. Sejam espontâneos e coloquem coraçõezinhos, o que quiserem para enfeitar. Causem choque estético se preferirem.

Se o pessoal da casa tomada quiser fazer algo. Será lindo.

Repassem esta mensagem de forma intencional. As palavras pertencem aqueles que a usam até que alguém as roube de volta!

Amo meus amigos gays! Gosto de uma sensualidade incomum.

beijos.

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AMIGOS...