segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Noronha sofre com lixo fora de controle

Arquipélago não consegue se livrar de resíduos no ritmo correto, com acúmulo de 15 toneladas a cada 20 dias

Dejetos orgânicos da ilha deveriam servir para compostagem, mas falta coleta seletiva, gerando risco à saúde

Fotos Adriano Vizoni/Folhapress
Tartaruga-marinha na praia do Sueste, no arquipélago de Fernando de Noronha; campeonato de surfe na ilha coincide com época da postura de ovos 

GIULIANA MIRANDA
ENVIADA A FERNANDO DE NORONHA

A caminho da paradisíaca praia da Cacimba do Padre, uma das preferidas dos surfistas em Fernando de Noronha, o cheiro de lixo chega às narinas dos visitantes.
O motivo pode ser visto de cima, já na chegada ao arquipélago: os dejetos se acumulam em um terreno próximo, entre a praia e o aeroporto.
Conhecido simplesmente como "lixão" entre os moradores, o local é, oficialmente, uma usina de compostagem- processo que transforma resíduos orgânicos, como restos de comida, em adubo.
Na prática, porém, as imediações da usina funcionam como um grande depósito de lixo a céu aberto.
Isso acontece porque a quantidade de dejetos produzida no arquipélago é muito maior do que a capacidade de lidar com ele.
Por dia, na baixa temporada, são pelo menos 8,8 toneladas de resíduos. No período com mais turistas, o número chega a 10 toneladas.
A maior parte desse lixo (63%) -especialmente plástico, papelão, alumínio e alguns resíduos orgânicos- deveria ser mandada de volta para o continente, o que acaba não acontecendo.
No melhor dos cenários, o navio que faz o transporte consegue levar 95 toneladas a cada 20 dias. Ou seja: sobram pelo menos 15 toneladas de lixo por viagem.
Sem ter como sair da ilha, o excedente, que chega a 31 toneladas na alta temporada, acaba acumulado na área externa ao lado da usina.
Embora os resíduos estejam separados por tipo e acondicionados em grandes sacos especiais, ainda se configura um lixão, na opinião de Eglê Teixeira, do Departamento de Saneamento e Ambiente da Unicamp.

LIXÃO MODERNO
"A diferença é que é um lixão mais moderno, com tudo empacotado. Mas ele ainda oferece riscos, como a proliferação de ratos, sem contar uma possível contaminação do solo", afirma ela.
A administração do arquipélago, que é feita pelo governo de Pernambuco, informou que prepara um plano de gerenciamento de resíduos sólidos, com consultas à comunidade.
Ele deve ficar pronto até junho deste ano e, com base nele, serão instituídas "outras práticas sustentáveis" para lidar com o problema.
O lixo orgânico também atrai muitas garças. "Como o local é muito próximo do aeroporto, há risco de acidentes aéreos", diz Teixeira.
Embora menos grave, há outro problema com o processo de compostagem ali: o risco de contaminação.
Como o adubo costuma ser usado em hortas e plantações para consumo humano, é preciso haver um controle rígido sobre a qualidade dos resíduos que vão formá-lo.
Não existe coleta seletiva em Fernando de Noronha. O lixo chega todo misturado e é separado por funcionários da usina. Com isso, aumentam as chances de que restos de comida, muito usados na compostagem, possam ter entrado em contato com substâncias tóxicas, como as de pilhas e baterias.
"Qualquer contaminação desse tipo no adubo usado para o consumo humano oferece graves riscos à saúde", afirma a pesquisadora.
A administração da ilha diz que há seleção criteriosa do material usado na compostagem e que a coleta seletiva deve ser implantada na ilha até julho deste ano.

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Segundo o parlamentar, que é evangélico...

Ação quer barrar parceiro gay como dependente no IR 

Deputado vai à Justiça contra decisão da Receita Federal sobre o assunto

Parecer da Câmara diz que é preciso mudar a Constituição; prazo de entrega da declaração tem início amanhã

ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA 

A possibilidade aberta pela Receita Federal de, a partir deste ano, homossexuais incluírem seus companheiros como dependentes na declaração do Imposto de Renda será questionada na Justiça e no Congresso Nacional.
O deputado federal Ronaldo Fonseca (PR-DF) vai ingressar hoje com uma ação popular na Justiça Federal para tentar impedir de imediato a dedução.
O argumento do deputado é que essa mudança só poderia ser feita por meio de uma alteração na legislação do Imposto de Renda.
A ação popular seria a forma mais rápida de impedir a nova regra, uma vez que as declarações do Imposto de Renda começam a ser entregues amanhã.

"CANETADA"
"A Receita, numa canetada, incluiu entre os beneficiários da dedução uma nova categoria [a dos casais homossexuais] e criou uma figura que ainda não existe, que é a união estável entre pessoas do mesmo sexo."
Segundo o parlamentar, que é evangélico, a decisão da Receita Federal é discriminatória, uma vez que o mesmo benefício não foi dado a pessoas que moram juntas, mas não vivem relação homoafetiva.
"Não é nada contra os homossexuais. O problema é que a Receita não pode usurpar o direito do Congresso de legislar", disse.
"Essa mudança depende de alteração na lei do Imposto de Renda para incluir entre os beneficiários da dedução os homossexuais."
A legislação tributária garante o benefício da dedução a companheiros e companheiras que vivem em união estável. Para Fonseca, o artigo 226 da Constituição limita essa possibilidade a uma relação entre homem e mulher.

PARECER
Um parecer da Consultoria de Orçamento da Câmara sobre o assunto sustenta que "ampliar a aplicação de tal benefício para pessoas adultas do mesmo sexo apenas no direito tributário tem o condão de inovar e não meramente interpretar".
E considera que outra forma de tornar possível a mudança seria alterar a Constituição Federal. O Congresso também pode sustar o ato da Receita Federal.
A Folha não conseguiu contato ontem com a assessoria da Receita.

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Deputado vai à Justiça contra decisão da Receita Federal sobre o assunto

Ação quer barrar parceiro gay como dependente no IR 

Deputado vai à Justiça contra decisão da Receita Federal sobre o assunto

Parecer da Câmara diz que é preciso mudar a Constituição; prazo de entrega da declaração tem início amanhã

ANDREZA MATAIS
DE BRASÍLIA 

A possibilidade aberta pela Receita Federal de, a partir deste ano, homossexuais incluírem seus companheiros como dependentes na declaração do Imposto de Renda será questionada na Justiça e no Congresso Nacional.
O deputado federal Ronaldo Fonseca (PR-DF) vai ingressar hoje com uma ação popular na Justiça Federal para tentar impedir de imediato a dedução.
O argumento do deputado é que essa mudança só poderia ser feita por meio de uma alteração na legislação do Imposto de Renda.
A ação popular seria a forma mais rápida de impedir a nova regra, uma vez que as declarações do Imposto de Renda começam a ser entregues amanhã.

"CANETADA"
"A Receita, numa canetada, incluiu entre os beneficiários da dedução uma nova categoria [a dos casais homossexuais] e criou uma figura que ainda não existe, que é a união estável entre pessoas do mesmo sexo."
Segundo o parlamentar, que é evangélico, a decisão da Receita Federal é discriminatória, uma vez que o mesmo benefício não foi dado a pessoas que moram juntas, mas não vivem relação homoafetiva.
"Não é nada contra os homossexuais. O problema é que a Receita não pode usurpar o direito do Congresso de legislar", disse.
"Essa mudança depende de alteração na lei do Imposto de Renda para incluir entre os beneficiários da dedução os homossexuais."
A legislação tributária garante o benefício da dedução a companheiros e companheiras que vivem em união estável. Para Fonseca, o artigo 226 da Constituição limita essa possibilidade a uma relação entre homem e mulher.

PARECER
Um parecer da Consultoria de Orçamento da Câmara sobre o assunto sustenta que "ampliar a aplicação de tal benefício para pessoas adultas do mesmo sexo apenas no direito tributário tem o condão de inovar e não meramente interpretar".
E considera que outra forma de tornar possível a mudança seria alterar a Constituição Federal. O Congresso também pode sustar o ato da Receita Federal.
A Folha não conseguiu contato ontem com a assessoria da Receita.

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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Tortura Nunca Mais: O uso de armas não-letais

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Marcelo Zelic <mzelic@uol.com.br>
Data: 27 de fevereiro de 2011 23:22
Assunto: Tortura Nunca Mais: O uso de armas não-letais
Para: Frei Alamiro <freialamiro@franciscanos.org.br>


O Grupo Tortura Nunca Mais-SP solicita divulgação do texto abaixo publicado em Vi o Mundo do jornalista Azenha. Acessando a página tem a disposição fotos e filme.
 
Para ler o ofício enviado à ouvidoria de polícia abra o anexo.
 
Para ver matéria publicada na internet pela TV PT - clique aqui
 
Contamos com a colaboração de todos no encaminhamento desta mensagem à suas redes.
 
Atenciosamente;
 
Marcelo Zelic
Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo
Coordenador do Projeto Armazém Memória
(11) 3052-2141
(11) 9206-9284
www.armazemmemoria.com.br
mzelic@uol.com.br
 

27 de fevereiro de 2011 às 15:51

Tortura Nunca Mais: O uso de armas não-letais

REGULAMENTAÇÃO DO EMPREGO DE ARMAS NÃO-LETAIS

A violência policial sofrida pelos estudantes durante as recentes manifestações contra o aumento da passagem de ônibus em São Paulo, levanta um tema de fundamental importância para a cidadania e toda a sociedade. É preciso enfrentarmos a discussão da mudança de conduta das forças de segurança do estado frente à liberdade de manifestação e expressão. É inadimissível o emprego da força da forma que foi orientada em um estado democrático de direito, mostrando a falta de preparo para uma atuação que respeite os cidadãos e a constituição, deixando evidente a falta de parâmetros e o despreparo para o emprego e uso das chamadas armas não-letais.

A justiça de transição para operar de forma satisfatória na consolidação da democracia após uma longa ditadura como a nossa, tem como condição que o Estado Brasileiro atue em várias frentes para realizar uma efetiva mudança e o fortalecimento de instituições democráticas. No Brasil um dos aspectos mais importantes para a construção do Nunca Mais tem sido negligenciado e omitido do debate, ou seja, a visão do inimigo interno permanece inalterada nas forças de segurança que ainda agem contra as manifestações populares como se aqui o regime vivido fosse uma ditadura.

Temos de ter uma Comissão da Verdade, que possa consultar os arquivos militares, restabelecendo a verdade, apontando o caminho para que o ciclo da impunidade seja quebrado e para isso o Brasil deve cumprir integralmente a decisão da Corte Interamerica sobre o caso Araguaia, como bem demonstrou a OAB encaminhando, por sugestão do Prof. Comparato, ofício à presidenta Dilma, porém devemos também enfrentar o desafio de trazer as estruturas de segurança pública para que atuem dentro do conceito democratico de sociedade em que vivemos, pondo fim à criminalização dos movimentos sociais e da pobreza.

O Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo oficiou a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo para que possamos ter acesso às normas internas e recomendações do emprego de armas não-letais feita pelos comandos das polícias de nosso estado aos seus subordinados policiais militares e da guarda civil, bem como a legislação. Entendemos que uma reformulação da mentalidade e conduta se faz necessária para o avanço e fortalecimento da democracia e passa pelo investimento e melhora das ouvidorias, da educação em direitos humanos junto à tropa, como também na criação de mecanismos de controle social como a regulamentação dos armamentos não-letais, envolvendo as entidades de direitos humanos e toda a sociedade num diálogo por reais mudanças nas forças de segurança em nosso país.

Atenciosamente,


Marcelo Zelic
Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo
Coordenador do Projeto Armazém Memória
www.armazemmemoria.com.br
mzelic@uol.com.br


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"O negro é cozido

Linchamento de negro nos Estados Unidos, 1919.

 , flamejado e queimado, pois deve morrer duas vezes em lugar de uma só. É depois enforcado, ou mais exactamente, o que resta do seu corpo é pendurado... Quando já todos estão saciados, o cadáver é descido. A corda é então cortada em pequenos pedaços, cada um dos quais será vendido por três a cinco dólares"

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[São Paulo] 26/fev - Ataque de skinheads na Jornada Anti-Fascista


[São Paulo] 26/fev - Ataque de skinheads na Jornada Anti-Fascista

O último dia de atividades da Jornada Anti-Fascista 2011, organizada pelo Movimento Anarcopunk de São Paulo, foi marcado pelo ataque de um grupo de cerca de 10 skinheads nas imediações da Praça da Sé.

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Pela manhã foi organizado um ato público contra o fascismo na Praça da República, e um dos skinheads agressores (foto ao lado - clique para ampliar) já havia feito uma saudação nazista para os manifestantes quando por ali passava.


Durante a tarde, no Espaço Ay Carmela, acontecia uma atividade com bandas e denúncias contra o fascismo e a intolerância quando nas proximidades ocorreu a agressão. 4 companheiros foram feridos com facadas no braço, barriga e cabeça; um deles sofreu perfuração no crânio e será submetido a cirurgia.


Foram detidos pela polícia 5 skinheads com punhais, soco inglês, machadinha, espingarda de chumbinho, e facas - uma delas com inscrições nazistas. Os 5 skinheads continuam detidos no 1 DP, na Liberdade, e segundo a polícia dois deles já possuem antecedentes criminais.


Há algumas semanas atrás skinheads nazistas também haviam pixado uma suástica em frente ao espaço Ay Carmela.


Fica mais uma vez evidente a necessidade urgente de um combate efetivo a ação violenta destes grupos skinheads. Este tipo de violência contra anti-fascistas, negros/as, nordestinos/as, imigrantes e outros/as é cada vez mais recorrente e não pode ser encarado como “briga entre gangues”, como muitas vezes a imprensa insiste em noticiar, e muito menos como casos isolados e sem relevância. Tem de ser combatidos com toda a força e amplamente discutidos e problematizados. Minimizar a gravidade deste tipo de ação fascista que ocorre há tempos em todo o mundo atingindo uma série de grupos é fechar os olhos para um problema que coloca em risco a liberdade de todos/as nós!

Todo apoio e solidariedade aos companheiros e força na luta anti-fascista!


AVANTE @S QUE LUTAM, NEM UM PASSO ATRÁS!


Novas informações serão postadas no site.


> anarcopunk.org/antifa | anarcopunk.org/noticias


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Veja outras matérias na mídia:

CMI - http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2011/02/487470.shtml

Terra - http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI4964672-EI5030,00.html

Estadão - http://blogs.estadao.com.br/jt-seguranca/cinco-skinheads-sao-presos-apos-agressao/

R7 - http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/seis-possiveis-skinheads-sao-presos-por-agressao-na-se-20110226.html

Folha - http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/881638-skinheads-sao-presos-apos-agredir-pessoas-no-centro-de-sp.shtml

Globo News- http://video.globo.com/Videos/Player/0,,GIM1446544-7759-SKINHEADS+SAO+PRESOS+DEPOIS+DE+AGREDIR+CONVIDADOS+DE+UMA+FESTA,00.html


 

 

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Academia Paulista de Letras


Novo presidente quer popularizar atividades da APL

Meta de Antonio Penteado Mendonça é abrir as portas da Academia Paulista de Letras para a sociedade de SP

Gestão eleita pretende implantar concurso de redação nas escolas públicas e digitalizar o acervo da instituição 

MARCO RODRIGO ALMEIDA
DE SÃO PAULO 

Uma cerimônia curta, de discursos breves e muita música, marcou a posse de Antonio Penteado Mendonça na presidência da APL (Academia Paulista de Letras), na noite da última quinta.
O tom mais despojado do evento, realizado na sede da academia, no largo do Arouche, é o mesmo que Mendonça pretende imprimir à sua gestão.
"Nós queremos popularizar a Academia, abrir as portas da APL para a sociedade. A Academia era um clubinho fechado, mas nós estamos no século 21, não no século 19."
O novo presidente foi eleito em dezembro de 2010. Ele ocupará o lugar do desembargador José Renato Nalini, que, na nova gestão, assume o cargo de secretário-geral.
Nos últimos quatro anos, Mendonça já havia sido primeiro-secretário durante o mandato de Nalini.
A continuidade na direção da APL não se resume à equipe. Mendonça afirma que a nova presidência será um prosseguimento natural da anterior.
"Vamos incrementar políticas de interação, com a realização de cursos, videoconferências e palestras em escolas públicas", diz ele.
Os estudantes da rede pública do Estado são o foco da Academia. Ainda neste ano, um concurso de crônica, conto e poesia deve envolver cerca de 150 mil alunos.
Outra meta é digitalizar o acervo de 100 mil livros da biblioteca da APL. Mendonça está em negociação com universidades privadas interessadas em financiar o projeto.
Embora represente o grupo majoritário da APL, a tendência "popular" não é unânime entre os acadêmicos.
"Essa abertura é apenas um factoide. A APL sempre esteve ligada à sociedade", diz o poeta Mário Chamie.
"Acontece que antes havia produção relevante de interesse geral. Agora, quando a maioria dos acadêmicos não tem uma sólida formação literária, fica difícil ter algo para divulgar", fala o poeta. 

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

câncer de intestino

População deve consumir até 70g de carne vermelha por dia

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As pessoas devem limitar a quantidade de carne vermelha da dieta ao equivalente a três fatias de presunto, uma costeleta de cordeiro ou duas fatias de rosbife por dia, advertiram assessores do governo britânico nesta sexta-feira.

SXC
As pessoas devem limitar a quantidade de carne vermelha da dieta ao equivalente a três fatias de presunto por dia
As pessoas devem limitar a quantidade de carne vermelha da dieta ao equivalente a três fatias de presunto por dia

A informação foi publicada no site do jornal britânico "The Telegraph".

O CSN (Comitê Científico Consultivo em Nutrição), divulgou as recomendações com o intuito de reduzir o risco de câncer de intestino entre a população.

Evidências sugerem que o consumo de carne vermelha e processada aumenta as chances de contrair a doença e que as pessoas que comem 90 g ou mais por dia devem diminuir a quantidade.

Reduzir à média de 70 g por dia pode ajudar a diminuir o risco, disse o estudo da CSN.

A carne vermelha contém substâncias que já foram associadas ao câncer de intestino. Um composto em particular, que dá cor ao alimento, danifica o revestimento do cólon, de acordo com pesquisas anteriores.

O WCRF (World Cancer Research Fund) recomenda limitar o consumo a 500 g de carne vermelha cozida por semana (cerca de 700 g a 750 g de carne crua).

Ainda diz que as pessoas devem evitar carnes processadas por causa do risco ainda maior de câncer de intestino.

A estimativa do comitê é que 3.800 casos de câncer de intestino poderiam ser evitados se todos comessem menos de 70 g de carne processada por semana, e que cerca de 1.900 também poderiam ser prevenidos pela redução do consumo de carne vermelha para menos de 70 g por semana.

A carne processada é geralmente definida como qualquer carne defumada, salgada ou com conservantes químicos. Especialistas acreditam que este processo provoca a formação de carcinógenos [substâncias que afetam o DNA das células normais do epitélio respiratório, causando mutações em seu código genético], que podem danificar as células do corpo e permitir que o câncer se desenvolva.

O governo publicou nesta sexta uma lista do que é considerado uma porção de 70 g de carne vermelha ou processada: uma fatia fina de bacon; dois hambúrgueres de carne de vaca; seis fatias de salame; uma costeleta de cordeiro; duas fatias de rosbife de cordeiro ou de porco; ou três fatias de presunto.

Os homens são mais propensos a comer mais carne vermelha e processada --42% comem mais do que 90 g por dia em comparação a 12% das mulheres.

Cerca de 90 g de carne cozida é equivalente a cerca de 130 g de carne crua, devido à perda de água durante o cozimento.

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A Gaiola das Loucas

élisée reclus

---------- Forwarded message ----------
From: Everaldo Tavares <tavaresinspetor@yahoo.com.br>
Date: 2011/2/24
Subject: Enc: élisée reclus
To: reclus@yahoo.com.br


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"Eu me senti um nada", afirma mulher xingada por prefeito

Depois de desabamento, desempregada ouviu de Amazonino Mendes que ela deveria morrer

Na ocasião, três pessoas morreram soterradas em Manaus; Laudenice de Paiva, 37, diz que perdeu tudo na tragédia

KÁTIA BRASIL
DE MANAUS 

A desempregada Laudenice Cantalista de Paiva, 37, disse àFolha que estava em estado de choque em seu encontro com o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), na segunda-feira.
Em um bate-boca, ela disse a Amazonino que não tinha como abandonar uma área de risco da cidade. Ele retrucou: "Então, morra".
Um dia antes, Laudenice perdeu tudo num temporal que matou três vizinhos.
Mãe de sete filhos e avó de um bebê, ela falou que pretende processá-lo.

 

Folha - Por que a senhora veio para o Amazonas?
Laudenice Cantalista de Paiva -
 Sou de Prainha, no Pará. E a vida lá era muito difícil. Meu marido arrumou emprego aqui e eu também. Trabalhava como doméstica.

E como a sra. chegou a Santa Marta, em Manaus?
Vim porque não tinha condição de comprar terreno em outro canto. Não é uma invasão, mas é área de risco. Paguei R$ 6.000. No domingo, durante a chuva, a água invadiu a casa. Perdi o fogão. Fiquei sem roupa para usar.

Como foi o encontro com o prefeito?
Pensei: "Vou correr para ele ajudar". Estava em estado de choque. Eu disse: "Só o senhor para solucionar nosso problema". Ele: "Quem manda invadir área de risco?"
Eu disse: "Não temos condições de morar onde o senhor mora. Por isso estamos aqui". Ele perguntou: "De onde você é?". Eu disse: "Do Pará". E ele: "Tá explicado".
Depois o pessoal da prefeitura saiu me empurrando.
Hoje me sinto muito humilhada [chora]. Passo na rua e o pessoal manga de mim.

E quando ele disse "morra"?
Para mim, a vida acabou naquele momento. Eu me senti um nada.

Sobre a moradia, o que ficou definido?
Meu desespero maior era para ter uma casinha. Todo mundo perdeu tudo.
Quando desabou a casa [dos vizinhos, matando três deles], ligamos para os bombeiros, mas eles não apareceram e nós cavamos com a mão para retirar os corpos.
Meu filho tirou uma criança. Meus filhos não dormem.

O que a sra. vai fazer?
Minha vontade é processar por discriminação. Não pediu desculpas. Vou procurar meus direitos.

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

convite

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: cibele troyano
Data: 23 de fevereiro de 2011 07:18
Assunto: convite
Para: cibeletroyano@ig.com.br


Cibele Troyano
A cantora e atriz traz um repertório formado por canções compostas e
interpretadas por Miriam Batucada.

De um lado, sambas carregados de humor,
que falam sobre a Mooca, a noite paulistana, o Bexiga;
de outro, líricas e tristes canções de amor.

Dia 26 de Fevereiro (sábado) às 13h30 (Praça de Eventos)
SESC Vila Mariana
Rua Pelotas, 141 (Vila Mariana)
Tel: (11) 5080-3000

Ingressos: Grátis

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SEMINÁRIO

FFLCH-USP discute conceitos de raça e cor

O evento "Raça, Cor e Mestiçagem na Experiência Afro-Americana" começa
amanhã, às 9h30 (av. Prof. Luciano Gualberto, 315; tel.
0/xx/11/3091-3724; grátis). A organização é de Antonio Sérgio
Guimarães e Lilia Schwarcz, da USP, e Pedro Meira Monteiro, da
Universidade de Princeton.

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Maria Gadú

A vitória de Shimbalaiê

Com música que compôs aos dez anos, Maria Gadú se torna a mais tocada
entre as cantoras da nova geração e lançará DVD com Caetano Veloso

Marcos Michael/Folhapress

A cantora Maria Gadú no apartamento onde mora, na Lagoa (RJ)

MARCUS PRETO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

Maria Gadú tinha dez anos quando, sentada na areia de uma praia em
Ilha Grande (RJ), compôs os versos e a melodia de "Shimbalaiê". Em
cinco minutos. Voltando para casa, pegou o violão e foi achando os
acordes.
É a essa criança e a essa tarde na areia que Gadú, hoje com 24 anos,
deve praticamente tudo o que conquistou na vida. E não é pouco.
Entre o lançamento de seu álbum de estreia, em 2009, e este começo de
2011, a cantora se tornou fenômeno comercial. Emplacou, na sequência,
cinco músicas em novelas e minisséries da Globo -emissora que comanda
sua gravadora, a Som Livre.
Apareceu cantando na minissérie "Maysa", a convite do diretor Jayme
Monjardim. E, desde então, nunca mais parou de tocar no rádio.
Tanta exposição se refletiu em números. O primeiro CD, que lançava
"Shimbalaiê", vendeu, segundo a gravadora, cerca de 180 mil cópias. O
pacote "Multishow ao Vivo", com CD e DVD, que chegou às lojas no
finzinho do ano passado -e também tem "Shimbalaiê"- já atinge, em seus
diversos formatos, os quase 160 mil exemplares.

O QUERERES
Gadú nasceu em São Paulo, mas se mudou para o Rio há quatro anos. Vive
sozinha em um apartamento alugado. De sua janela, vê a Lagoa Rodrigo
de Freitas, paisagem nobre da zona sul carioca.
Sua vasta coleção de brinquedos divide o espaço da sala com jogos
eletrônicos, CDs, três violões, uma guitarra e Cachaça, o cão pug.
As portas da casa estão escritas a caneta, de cima a baixo. Na que dá
para a cozinha, a letra completa de "O Quereres", de Caetano Veloso.
"Onde queres revólver, sou coqueiro. E, onde queres dinheiro, sou
paixão. Onde queres descanso, sou desejo. E, onde sou só desejo,
queres não." Gadú tem fixação pela canção. Em janeiro, tatuou toda a
primeira estrofe -223 letras- na perna esquerda.
Caetano está por perto. No final do ano passado, dividiu com ela uma
série de shows.
Um dos encontros foi registrado e vai virar um DVD no segundo
semestre. O baiano considera esse trabalho o começo de um processo
profissional dele, que vai render outro disco com a BandaCê (leia
texto na página E4).
A maior parte das canções que agora fazem sucesso em sua voz foi
escrita quando ela tinha menos de 15 anos, sob influência de Marisa
Monte. Todos os "laralarilás" de Marisa, portanto, vieram para o début
de Gadú.
"Meu disco é uma mistura do universo que a Marisa me apresentou", diz.
"Foi por ela que conheci Arnaldo [Antunes], Nando [Reis], Carlinhos
Brown, Paulinho da Viola. Ela tem um lugar muito bonito dentro do meu
mundo."
Apesar das semelhanças vocais com Marisa, é de Cássia Eller que o
público mais se lembra quando a vê no palco. E, por causa de Cássia,
lhe cobra posturas.
"Querem que eu levante a bandeira do "sou gay". Não quero. Senão
parece que estou menosprezando a outra opção, o hétero. Não dou nome
ao que sou, por que que vou falar que viado é do caralho? É do caralho
mesmo, mas hétero também é. Além do mais, eu não sei quem vou conhecer
amanhã."

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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Prefeito diz "morra" a mulher em área de risco

Amazonino Mendes, de Manaus, provocou reações após fala gravada por TV

"Então morra", disse à mulher que afirmou não ser sua opção morar no
local; ele ainda ironizou a origem da paraense

KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
FELIPE LUCHETE
DE BELÉM

O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), que disse "morra" a uma
moradora de área de risco que argumentava não ser uma escolha sua
estar ali, provocou reações no Congresso.
Anteontem, ele visitava a comunidade Santa Marta, área de risco de
desabamento na periferia de Manaus. A desempregada Laudenice Paiva,
37, disse a Amazonino que não se mudaria de lá porque não tinha
dinheiro.
"Minha filha, então morra, morra, morra!", respondeu o prefeito. Em
seguida, ele indagou de onde a moradora havia vindo.
Ela respondeu que era paraense. "Então "tá" explicado", afirmou Amazonino.
O bate-boca foi filmado por uma equipe de reportagem local e postado
anteontem no YouTube.
Em Brasília, a senadora paraense Marinor Brito, líder do PSOL, disse
que ingressará hoje com uma representação na Procuradoria-Geral da
República acusando Amazonino de discriminação.
O deputado federal Carlos Puty (PT-PA) declarou que entraria com
representações na Promotoria do Amazonas, uma criminal e um pedido
para garantir segurança dos moradores na área.
"Ele está culpando a vítima [pela situação de perigo], além de
desrespeitá-la pela sua origem", disse à Folha.
Em Manaus, o vereador Joaquim Lucena (PSB) disse que pedirá o
impeachment do prefeito."Ele afetou a honra da moradora e de uma
grande parcela da população que não tem moradia."
A seccional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Pará divulgou
ontem uma nota de repúdio sobre o incidente.
No documento, a OAB declara que o prefeito "se portou com desdém em
relação aos menos favorecidos pela sorte, ofendeu a moradora e o povo
do Pará de forma preconceituosa".
E pediu retratação. "Esperamos que a referida autoridade tenha a
grandeza de se retratar, desculpando-se com os pobres, que também
ajudaram a elegê-lo."
Ontem, Amazonino justificou-se dizendo que, ao falar "morra", usou
somente "uma expressão" e que, a seu ver, não houve qualquer tipo de
discriminação.
"Por que eu fiz a pergunta? Porque não é o Pará, é Roraima, Maranhão.
Quem não é de Manaus e vem para cá, uma cidade complexa e diferente,
fica fazendo habitações em lugares impróprios."
A Prefeitura de Manaus disse que, desde anteontem, retirou da área de
risco 30 famílias, incluindo a de Laudenice. Elas receberão
auxílio-aluguel de R$ 250.

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Nordestino afirma que foi espancado perto da Paulista -São Paulo FASCISTA

Nordestino afirma que foi espancado perto da Paulista

Empresário diz que andava na rua da Consolação com a alameda Santos
quando foi agredido por seis jovens

João Batista disse que ouviu "ele é nordestino, bate'; vítima teve uma
costela quebrada e quatro fraturas na face
AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO

Um empresário de 59 anos afirma que foi espancado na madrugada do
último domingo na região da avenida Paulista por ao menos seis jovens
que ele diz não conhecer. Segundo a vítima, as agressões aconteceram
porque ele é nordestino.
A vítima, o maranhense João Batista Reis Freitas, diz que foi agredido
quando passava a pé pelo cruzamento da rua da Consolação com a alameda
Santos, no Jardim Paulista (zona oeste).
Enquanto levava chutes e porradas na cabeça e nas costelas, o
empresário afirma que escutava alguém gritar: "Ele é nordestino,
bate!"
"Não tentaram me roubar nem me disseram nada antes das agressões.
Simplesmente começaram a me bater sem nenhum motivo."
De acordo com o empresário, os ataques só terminaram quando uma
pessoa, que ele acredita ser um segurança que atua na região,
interveio e os agressores se assustaram fugindo a pé.
A vítima, que voltava de uma confraternização com amigos em um bar na
Bela Vista, só percebeu a gravidade dos ferimentos ao chegar em casa,
em Pinheiros.
"Ele estava com o rosto todo ensanguentado e se assustou quando se viu
no espelho", disse sua filha, a vendedora Pâmela Freitas, 26.
A agressão resultou em uma costela quebrada e quatro fraturas nos ossos da face.
Internado no hospital Beneficência Portuguesa, Freitas diz que há mais
de dez anos não era vítima de preconceito em São Paulo.
"Logo que me mudei para cá [em 1972] ouvi muita piada. Mas depois isso
parou porque eu nem ligava mais."

REGISTRO
O empresário ainda não registrou boletim de ocorrência porque,
conforme ele, ainda não teve tempo de ir até uma delegacia.
No domingo, foi ao pronto-socorro do hospital. Medicado, retornou para
casa. Como as dores não passaram, retornou ao Beneficência Portuguesa
anteontem e uma equipe médica decidiu deixá-lo internado até a
realização de uma cirurgia para recompor os ossos de sua face. A
operação está marcada para depois de amanhã.
Assim que sair, ele pretende acionar a polícia. "Se não fizer o B.O,
mais pessoas podem ser vítimas e esses bandidos continuarão livres."
Desde novembro do ano passado, a região da avenida Paulista tem sido
palco de várias agressões contra pedestres. Quatro jovens foram
detidos em uma unidade da Fundação Casa (ex-Febem) por agredirem três
pessoas.

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Important mail. T-update 100: Social-individualist anarchist tendency in the Egyptian revolt. The anarchist black flag with a white fist, a symbol of peaceful non-ochlarchical libertarian resistance is carried by many protesters. The situation i

---------- Forwarded message ----------
From: Anarchist International Information Service - AIIS <ifa@anarchy.no>
Date: 2011/2/22
Subject: Important mail. T-update 100: Social-individualist anarchist tendency in the Egyptian revolt. The anarchist black flag with a white fist, a symbol of peaceful non-ochlarchical libertarian resistance is carried by many protesters. The situation in Libya
To: International newsmedia and mandated persons <fb@powertech.no>, "Anarchists and syndicalists etc." <fb@anarchy.no>



 
Hi fellow(s) - Important message!
 
IJA 1 (41), see below, is usually updated 2-3 times a day from about noon to midnight GMT + 1.  We have the probably best coverage of the North African and Middle East revolts and (embryo) revolutions. We usually don't send updates per e-mail. Feel free to click on the link to IJA 1 (41) below to follow the news, analysis and comments, several times a day. Be updated, and discuss the updates with your fellows and own network (including AIIS etc)!
 
@-greetings - AIIS - www.anarchy.no
 
PS. Feel free to forward this e-mail to your own network!
 

 
 
From IJA 1/11 (41) Web:  http://www.anarchy.no/ija141.html  - Updated: 

T-update 100: Social-individualist anarchist tendency in the Egyptian revolt. The anarchist black flag with a white fist, a symbol of peaceful
non-ochlarchical libertarian resistance is carried by many protesters. The situation in Libya.

22.02.2011. Social-individualist anarchist tendency in the Egyptian revolt. The anarchist black flag with a white fist, a symbol of peaceful non-ochlarchical libertarian resistance is carried by many protesters. The situation in Libya.

The anarchist black flag with a white fist, a symbol of peaceful and non-ochlarchical libertarian resistance, was carried by many through the streets of Cairo a.o.t. during the symbolic revolution that ousted president Hosni Mubarak. This is a symbol used by peaceful non-ochlarchical anarchists in different mixes at least since the 1970s. Black stands for anarchism, the fist for resistance or protest, and white for peace and the non-ochlarchical. This time it was probably imported via the Canvas (Center for Applied Nonviolent Action and Strategies, Serbia and international), rooted back to Otpor (Resistance), that some paranoid marxist leftists think is run by the CIA. It is however likely that organizations and individuals in USA, also some with links to CIA, may have given some money to Canvas, as many others world wide have. Canvas in general exaggerates its influence.

But Canvas' program and ideas stand on its own feet, i.e. a somewhat Tolstoy-inspired but secular, non-violent, form of social-individualist anarchism and resistance. Canvas' strategy and Tolstoy-inspired strategies in general have however its limitations, and may be manipulated in contra-revolutionary direction. But it is useful as a part of a more general strategy: As mentioned a development towards real democracy in Egypt must be done by the people's actions, i.e. act with dignity, use real matter of fact arguments and add weight behind via direct actions, including industrial actions, and via organization, dialog and elections. The main strategy of The Anarchist International - AI/IFA is basically neither pacifism nor terrorism, and for as little as possible violence. The limitations of a pacifist strategy are clear in Libya, and the policy in Egypt was not 100% pacifist. For more information about the main anarchist strategy, see Antimilitarism - an anarchist approach - IJA 2 (38) and The International Conference on Terrorism - IJA 4 (31).

Anyway Canvas' influence in Egypt was and is limited, although in 2009, in Belgrade, Canvas gave Egyptian youthgroup April 6 lessons in peaceful protest. The Egyptians however did not adopt some of Otpor's more whimsical tactics. The influence of The Anarchist International - AI/IFA, and all its sections, see The official link-site of AI/IFA, including The International Workers of the World - Egyptian section and The Anarchist Confederation of Africa - Egyptian section, is most likely more important in this connection. A somewhat anarchist, and mainly social-individualist anarchist tendency, with an Egyptian local touch, was and is significant in the still mostly informal people's movement in the country. The anarchist black flag with a white fist, a symbol of peacful non-ochlarchical libertarian resistance is carried by many protesters in Egypt.

Social-individualism, a libertarian tendency, is a centrist and progressive moderate form of anarchism, also called the third alternative, located between advanced social-democratic marxism and advanced social-liberalism on the economic-political map. Many social-individualists don't label themselves as anarchists for different reasons, but they are practically certain all de facto mainly moderate libertarians, i.e. for freedom and real democracy.


The anarchist black flag with a white fist, a symbol of peaceful non-ochlarchical libertarian resistance is carried by many during protests in Egypt.

By the way, the ultra-authoritarian, totalitarian, Muslim Brotherhood is sometimes sailing unders false anarchist black flag, documented by BBC 04.02.2011, and the International Anarchist Tribunal - IAT-APT handed out a Brown Card to the islamist movement for this serious break of the Oslo Convention.

Social-individualism, i.e. moderate libertarianism, including freedom and real democracy, is today an important tendency, especially regarding the middle to long term aim, also in Tunisia and in many other oppositions in North Africa and the Middle East. The earlier dominant islamist oppositions are less important today because the oppositions are broader people's movements, but islamism represents a contra-revolutionary strategic danger.

Libya: Gadhafi vows to die a martyr, calls on supporters to fight protesters in the street, Asscoiated Press reported: Libyan leader Moammar Gadhafi vowed to fight on to his "last drop of blood" and roared at his supporters to take to the streets against protesters in a furious, fist-pounding speech Tuesday after two nights of bloodshed in the capital as his forces tried to crush the uprising that has fragmented his regime. Gadhafi's call portended a new round of mayhem in the capital of 2 million people. The night before, residents described a rampage by pro-regime militiamen, who shot on sight anyone found in the streets and opened fire from speeding vehicles at people watching from windows of their homes. Tuesday morning, bodies still lay strewn in some streets. Gunshots in celebration were heard after Gadhafi's speech, aired on state TV and on a screen to several hundred supporters in Tripoli's central Green Square, witnesses said.

Swathed in brown robes and a turban, the country's leader for nearly 42 years spoke from behind a podium in the entrance of his bombed-out Tripoli residence hit by US airstrikes in the 1980s and left unrepaired as a symbol of defiance. At times the camera panned back to show the outside of the building and its towering monument of a gold-colored fist crushing an American fighter jet. But the view also gave a surreal image of Gadhafi, shouting and waving his arms wildly all alone in a broken-down lobby with no audience, surrounded by torn tiles dangling from the ceiling, shattered concrete pillars and bare plumbing pipes. "Libya wants glory, Libya wants to be at the pinnacle, at the pinnacle of the world," he proclaimed, pounding his fist on the podium. "I am a fighter, a revolutionary from tents ... I will die as a martyr at the end," he said, vowing to fight "to my last drop of blood."

Gadhafi [falsely] depicted the protesters as misguided youths, who had been given drugs and money by a "small, sick group" to attack police and government buildings. He said the uprising was fomented by "bearded men" - a reference to islamic fundamentalists - and Libyans living abroad. He called on supporters to take to the streets to attack protesters. "You men and women who love Gadhafi ... get out of your homes and fill the streets," he said. "Leave your homes and attack them in their lairs." "The police cordons will be lifted, go out and fight them," he said, urging youth to form local committees across the country "for the defense of the revolution and the defense of Gadhafi." "Forward, forward, forward!" he barked at the speech's conclusion, pumping both fists in the air as he stormed away from the podium. He was kissed by about a dozen supporters, some in security force uniforms. Then he climbed into a golf cart-like vehicle and puttered away.

The turmoil in the capital escalates a week of protests and bloody clashes in Libya's eastern cities that have shattered Gadhafi's grip on the nation. Many cities in the east appeared to be under the control of protesters after units of Gadhafi's army defected. Protesters in the east claimed to hold several oil fields and facilities and said they were protecting them against damage or vandalism. The regime has been hit by a string of defections by ambassadors abroad, including its UN delegation, and a few officials at home. In response, Gadhafi's security forces have unleashed the bloodiest crackdown of any Arab country against the wave of protests sweeping the region, which toppled leaders of Egypt and Tunisia. At least 62 people were killed in violence in Tripoli since Sunday, according to the New York-based Human Rights Watch, but it cautioned that that figure came from only two hospitals. That comes on top of at least 233 people killed across the so far in the uprising, counted by the group from hospitals around the country.

The head of the UN human rights agency, Navi Pillay, called for an investigation, saying widespread and systematic attacks against civilians "may amount to crimes against humanity." The UN Security Council was holding an emergency session Tuesday, and Western diplomats were pushing for it to demand an end to the retaliation against protesters. Libya's deputy UN ambassador Ibrahim Dabbashi called Monday for the world body to enforce a no-fly zone over cities to prevent mercenaries and military equipment from reaching the regime. UN Secretary-General Ban Ki-moon said it was up to the council whether to discuss the proposal.

The first major protests to hit an OPEC country - and major supplier to Europe - sent oil prices soaring to more than $93 a barrel Tuesday. A string of international oil companies have begun evacuating their expatriate workers or their families, and the Spanish oil company Repsol-YPF said it suspended production in Libya on Tuesday. It accounted for about 3.8 percent of Libya's total production of 1.6 million barrels a day. World leaders also have expressed outrage. US Secretary of State Hillary Rodham Clinton called on Gadhafi to "stop this unacceptable bloodshed" and said the world was watching the events "with alarm."

Tripoli streets were largely empty during the day Tuesday, except for people venturing out for food, wary of militia attacks. One man in his 50s said residents of his neighborhood were piling up roadblocks of concrete, bricks and wood to try to slow militiamen. He said he had seen several streets with funeral tents mourning the dead. He described spending the night before barricaded in his home, blankets over the windows, as militiamen rampaged in the streets until dawn. Buses unloaded militia fighters - Libyans and foreigners - in several neighborhoods. Others sped in vehicles with guns mounted on the top, opening fire, including at people watching from windows, he said. "I know of two different families, one family had a 4-year-old who was shot and killed on a balcony in the eastern part of the city, and another lady on the balcony was shot in the head," he said. He, like other residents, contacted by the Associated Press, spoke on condition of anonymity for fear of retaliation.

One of the heaviest battlegrounds was the impoverished, densely populated district of Fashloum. There, militiamen shot any "moving human being" with live ammunition, including ambulances, so wounded were left in the streets to die, one resident said. He said that as he fled the neighborhood Monday night, he ran across a group of militiamen, including foreign fighters. "The Libyans (among them) warned me to leave and showed me bodies of the dead and told me: `We were given orders to shoot anybody who moves in the place,'" said the resident. Militias - which many witnesses say include foreign fighters who appear to be from sub-Saharan Africa - have taken the forefront in the crackdown in Tripoli. That is in part because Gadhafi has traditionally kept his military and other armed forces weakened to prevent any challenge.

The week of upheaval in Libya has weakened - if not broken for now - the control of Gadhafi's regime in parts of the east. Protesters claim to control a string of cities across just under half of Libya's 1,600-kilometer-long (1,000 mile) Mediterranean coast, from the Egyptian border in the east to the city of Ajdabiya, an important site in the oil fields of central Libya, said Tawfiq al-Shahbi, a protest organizer in the eastern city of Tobruk. He said had visited the crossing station into Egypt and that border guards had fled. In Tobruk and Benghazi, the country's second largest city, protesters were raising the pre-Gadhafi flag of Libya's monarchy on public buildings, he and other protesters said. Protesters and local tribesmen were protecting several oil fields and facilities around Ajdabiya, said Ahmed al-Zawi, a resident there. They had also organized watch groups to guard streets and entrances to the city, he said.

Residents are also guarding one of Libya's main oil export ports, Zuweita, and the pipelines feeding into it, he said. The pipelines are off and several tankers in the part left empty, said al-Zawi, who said he visited Zuweita on Tuesday morning. In Benghazi, protesters over the weekend overran police stations and security headquarters, taking control of the streets with the help of army units that broke away and sided with them. Benghazi residents, however, remained in fear of a regime backlash. One doctor in the city said Tuesday many spent the night outside their homes, hearing rumors that airstrikes and artillery assaults were imminent. "We know that although we are in control of the city, Gadhafi loyalists are still here hiding and they can do anything anytime," he said.

Gadhafi, the longest serving Arab leader, appeared briefly on TV early Tuesday to dispel rumors that he had fled. Sitting in a car in front of what appeared to be his residence and holding an umbrella out of the passenger side door, he told an interviewer that he had wanted to go to the capital's Green Square to talk to his supporters gathered there, but the rain stopped him. "I am here to show that I am in Tripoli and not in Venezuela. Don't believe those misleading dog stations," Gadhafi said, referring to the media reports that he had left the country. The video clip and comments lasted less than a minute. But Tuesday evening's speech lasted well over a half hour. During it, Gadhafi recounting his days as a young revolutionary leader who "liberated" Libya - a reference to the 1969 military coup that brought him to power - and his defiance against US airstrikes.

He insisted that since he has no official title, he cannot resign - Gadhafi is referred to as the "brother leader," but is not president. He [falsely] said he had not ordered police to use any force force used against protesters [i.e. the people] - that his supporters had come out voluntarily to defend him. "I haven't ordered a single bullet fired," he [falsely] said, warning that if he does, "everything will burn." He said that if protests didn't end, he would stage a "holy march" with millions of supporters to cleanse Libya. He demanded protesters in Benghazi hand over weapons taken from captured police stations and military bases, warning of separatism and civil war. "No one allows his country to be a joke or let a mad man separate a part of it," he declared.

The Anarchist International - AI/IFA and all its sections, see The official link-site of AI/IFA, including the anarchosyndicalist labor confederation International Workers of the World and The Anarchist Confederation of Africa, declared: "We call on Colonel Gaddafi and his henchmen to step down - NOW!... i.e. if not today, within a few days or weeks!! And we call on the Libyan people: Remember Direct Action and Antimilitarism - an anarchist approach - IJA 2 (38) & The International Conference on Terrorism - IJA 4 (31)!!!"

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Le Monde.fr: Daniel Defert : "L'oralité est un lieu de corrections instantanées, mais Foucault écrivait tous ses cours"

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From: franciscoripo@gmail.com <noreply@relai.lemonde.fr>
Date: 2011/2/22
Subject: Le Monde.fr: Daniel Defert : "L'oralité est un lieu de corrections instantanées, mais Foucault écrivait tous ses cours"
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Daniel Defert : "L'oralité est un lieu de corrections instantanées, mais Foucault écrivait tous ses cours"

Compagnon de Michel Foucault, Daniel Defert revient sur les circonstances de publication des cours au Collège de France.

LE MONDE DES LIVRES | 2011/02/10 10:59:52


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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

“Brazil, a Report on Torture”

No documentário “Brazil, a Report on Torture”, produzido em 1971, em Santiago, no Chile, onde alguns brasileiros ficaram exilados, Maria Auxiliadora, ou Dodora, narra como foi torturada. O documentário foi uma iniciativa dos cineastas americanos Haskel Wexler e Saul Landau, que estavam no Chile para produzir material sobre o presidente Salvador Allende.

Para quem, com eu, é de uma geração mais nova, fica aí esse resgate, possível graças à internet.

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5a Vetrina Internazionale dell'Editoria Anarchica e libertaria

In allegato, l'invito alla

 

5a Vetrina Internazionale dell'Editoria Anarchica e libertaria

 

Saluti libertari

                                         Collettivo Libertario Fiorentino


5a Vetrina Anarchica e libertaria

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Jovem é baleada por causa de esbarrão

Estudante discutiu com mulher em bar da Vila Madalena e foi atingida por companheiro dela ao sair do local

Atirador fugiu em carro com placa falsificada e ninguém foi preso pela polícia; vítima não corre risco de morrer 

AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO 
JOÃO PAULO GONDIM 
DO "AGORA" 

Uma estudante de 21 anos foi baleada nas costas após discutir com uma outra mulher na noite de anteontem em um bar da Vila Madalena (zona oeste de SP).
A vítima Vanessa Torres Peres contou à Polícia Civil que durante um show de pagode esbarrou em uma mulher dentro do Boteco Santa Laura, na rua Aspicuelta, discutiu com ela e acabou sendo ameaçada por um homem que a acompanhava.
Esse homem, segundo a polícia, afirmou que, por causa do esbarrão, iria dar um tiro no rosto da jovem.
O casal saiu do bar e aguardou a estudante do lado de fora. Quando ela deixou o local, recebeu um tiro de pistola pelas costas.
Levada por amigos para o Hospital das Clínicas, ela foi medicada e, como não corria risco de morrer, recebeu alta durante a madrugada.
Uma testemunha disse à polícia que as duas mulheres já se conheciam. A informação não foi confirmada pela vítima aos investigadores. A Folha não localizou a estudante na tarde de ontem.

PLACA FALSA
A mesma testemunha conseguiu anotar a placa do veículo usado pelo atirador durante a fuga. No entanto, ao checar os dados, os policiais civis descobriram que a placa do veículo era falsa.
Agora, os investigadores tentam obter mais detalhes para fazer o retrato falado do suspeito e buscam imagens de câmeras de segurança da região para identificar quem atirou na estudante.
O gerente do Boteco Santa Laura, Marcos Sagatt, 29, afirmou que dentro do bar só houve o esbarrão e uma discussão entre as mulheres. "O tiro foi na calçada, do lado de fora do bar", declarou.
Ontem, ainda havia marcas de sangue em frente ao estabelecimento, que funcionou normalmente. 

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

USP demite professor por plágio em pesquisa

Chefe de trabalho que usou imagens sem creditá-las, ele diz não ter havido má-fé

É a 1ª exoneração do tipo em 15 anos; comissão conclui que ex-reitora, coautora, não teve relação com problema 

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO 

A reitoria da USP decidiu demitir um professor de dedicação exclusiva, com mais de 15 anos de carreira, após entender que ele liderou pesquisa que plagiou trabalhos de outros pesquisadores.
A exoneração por plágio é a primeira na instituição em mais de 15 anos. O imbróglio envolveu também a ex-reitora Suely Vilela, coautora da pesquisa questionada. Ela não sofreu punição -a avaliação é que não teve relação com os trechos plagiados.
Outra pesquisadora teve o título de doutorado cassado. Era responsável pelas partes contestadas. Tanto o docente quanto a pesquisadora podem recorrer internamente e judicialmente das decisões.
"A punição de docente, discente ou funcionário técnico-administrativo é sempre dolorosa", disse à Folha o reitor João Grandino Rodas, a quem coube a decisão da punição, após duas comissões internas terem recomendado a decisão. O processo durou mais de um ano.
"Contudo, há de se ter em mente que em casos gravíssimos, como os presentes, a ausência do devido castigo compromete a universidade, cujo maior tesouro é a credibilidade", completou.
O docente Andreimar Soares, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, foi demitido por ser o principal autor da pesquisa, que copiou imagens de trabalhos de 2003 e 2006, sem creditá-las aos autores, da UFRJ (Federal do Rio).
Um dos objetivos do trabalho da USP era investigar se uma substância isolada da jararaca é útil contra o vírus da dengue. Dez cientistas participaram da pesquisa, publicada pela revista "Biochemical Pharmacology".
As imagens copiadas eram de responsabilidade de Carolina Dalaqua Sant'Ana. O trabalho foi uma continuação de sua tese para doutoramento na USP. A escola decidiu cassar o título por entender que houve plágio e "possível fraude" em seu trabalho.
A publicação em revistas científicas é um dos principais indicadores de produção no mundo científico. Uma boa produtividade rende prestígio e financiamentos.

RETRATAÇÃO
Folha ligou anteontem para a casa do docente demitido. Uma mulher informou que ele não daria entrevista. A reportagem tentou por mais de um mês contato por e-mail, sem sucesso.
Em mensagem anterior, ele afirmou que "ocorreu um lamentável erro de substituição de figuras pela minha ex-aluna de doutorado". Soares disse, porém, que não houve má-fé e que já havia tomado medidas para a retratação "deste grave erro".
A reportagem não encontrou a pesquisadora que perdeu o título de doutora. Segundo a reitoria, ambos foram ouvidos no processo, ao qual a Folha não teve acesso.
A investigação começou em 2009, após a denúncia do próprio grupo da UFRJ, autor das imagens copiadas.
O último caso de demissão na USP por plágio foi em 1995, envolvendo docente do Instituto de Psicologia. Nos últimos anos, surgiram ao menos outras duas denúncias, nas área da física e do direito. Ambas não acarretaram em exoneração.

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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Polícia prende suspeito de manter travestis em cárcere em SP

A polícia chegou ao local após denúncia da mãe de um deles, que vive no Ceará. Ela procurou as autoridades de Fortaleza para dizer que o filho havia sido aliciado, morava em São Paulo e estava impedido de retornar à sua terra natal.Policiais civis prenderam, na manhã deste sábado, um homem suspeito de manter um grupo de travestis em cárcere privado em um apartamento na rua Guaianases, no centro de São Paulo.

As autoridades cearenses entraram em contato, então, com o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de São Paulo, que levou o caso à polícia.

No apartamento foram encontrados quatro travestis --dois de Fortaleza, um do Rio Grande do Norte e um de Belém (PA)-- sob a guarda do 'gerente' da casa, Nilton Pinto de Freitas, 27, conhecido como Andressa, que foi preso em flagrante e será indiciado sob suspeita de cárcere privado, tráfico de pessoas e exploração da prostituição. Não havia menores de idade entre o grupo.

No início do mês, outro grupo de travestis foi encontrado em situação análoga também no centro de São Paulo, e entre eles havia quatro menores de idade que já foram encaminhados de volta às suas cidades.

Segundo a secretária da Justiça, Eloisa de Souza Arruda, um dos travestis teria tentado voltar a Fortaleza, mas não conseguiu deixar o local. A mãe dele teria enviado uma passagem para que regressasse, mas a organização responsável pelo aliciamento e alojamento dos jovens em São Paulo não teria deixado.

Ele já está sob proteção do Estado. Ainda de acordo com a secretária, os outros três não quiseram sair da cidade.

'Alguns concordaram em permanecer nessa situação, e não podemos obrigar um maior [de idade] a voltar', disse.

Os travestis são aliciados em cidades do Nordeste, onde geralmente vivem em situação de pobreza, e trazidos para São Paulo por uma grande organização criminosa, fortemente estruturada e hierarquizada, segundo a polícia. Eles contraem dívidas com essa organização --em geral, relacionadas à viagem e a cirurgias para colocação de silicone-- que são 'impagáveis', segundo a polícia.

As cirurgias acontecem em clínicas de São Paulo e custam entre R$ 4.000 e R$ 6.000. A polícia não deu informações sobre essas clínicas.

Segundo o delegado titular da Divisão de Proteção à Pessoa do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), Joaquim Dias Alves, as investigações para revelar o esquema dessa organização criminosa já acontecem há mais de dois anos, em parceria com a Secretaria da Justiça.

Ele explica que os travestis sofrem ameaças físicas e psicológicas para se sujeitar a isso. 'Estamos descobrindo agressões e até homicídios de dissidentes', disse, sem dar mais detalhes. O caso de hoje está ligado ao esquema descoberto no início de fevereiro, afirma o delegado.

São Paulo tornou-se um dos principais centros receptores de travestis no país, e é a principal porta de saída para que esses jovens cheguem ao exterior. Segundo a polícia, a razão para que alguns queiram voltar e outros não é que a família de alguns os aceitam e os querem de volta, enquanto outros são renegados.

Os travestis pagam a seus superiores R$ 25 por dia --independente de terem feito 'programas' ou não. Esse valor, segundo o delegado, é cumulativo, o que torna a dívida cada vez mais impagável. Além dos R$ 25, pagam uma porcentagem do total de programas feitos por dia.

O preso na operação de hoje já tem advogado constituído. A reportagem, no entanto, não conseguiu contato com a defesa do suspeito.

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MANIFESTAÇÃO

Ferido em protesto contra tarifa de ônibus passa por cirurgia no nariz 

DE SÃO PAULO - O servidor público municipal Vinícius Figueira Boim, 25, um dos feridos no confronto entre manifestantes e polícias em frente à Prefeitura de SP, passou por uma cirurgia ontem por conta de uma fratura no nariz.
Na versão de sua família, além do nariz, várias partes do corpo do servidor ficaram machucadas em razão de chutes e socos recebidos de PMs e guardas civis municipais. "Ele está com o rosto todo desfigurado", disse Vanessa Faro Chaves, 24, mulher de Boim.
A Polícia Militar informou que foi necessário usar a força porque os manifestantes passaram a atirar pedras, colocando em risco a integridade física das pessoas que estavam na prefeitura. Afirmou ainda que um IPM (Inquérito Policial Militar) foi instaurado para apurar eventuais abusos na ação.
Procurada, a Prefeitura de São Paulo não se manifestou.
O servidor se feriu em protesto anteontem contra o reajuste da tarifa de ônibus (R$ 2,70 para R$ 3), autorizado pela prefeitura no início do ano. Foi a sexta manifestação desde a concessão do aumento.

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Anarcopunk.org ::: Notícias - Ato contra o aumento é duramente reprimido

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Marina Knup <ser_y_sentir@yahoo.com.br>
Data: 18 de fevereiro de 2011 16:42
Assunto: Anarcopunk.org ::: Notícias - Ato contra o aumento é duramente reprimido
Para: Marina <ser_y_sentir@yahoo.com.br>


[São Paulo] 17/fev: Ato contra o aumento é duramente reprimido

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A manifestação contra o aumento da tarifa foi duramente reprimida por policiais militares da força tática do 45º e do 11º Batalhão de Polícia Militar, e acompanhada ainda pela clara negativa de abertura de uma discussão sobre o aumento por parte da prefeitura e da secretaria municipal e transportes. Os manifestantes estavam na frente da prefeitura por volta das 19 hrs de quinta-feira (17), quando, a partir de uma ordem de um dos oficiais, foram atacados brutalmente pela PM.

Alguns manifestantes do Movimento Passe Livre esperavam a resposta prometida pelos vereadores após a audiência pública realizada no dia 12 na câmara dos vereadores. Uma negociação envolvendo a prefeitura, a secretaria municipal de transportes, vereadores e manifestantes foi prometida durante a audiência, e a resposta seria passada até o meio dia de quinta-feira (17), o que não aconteceu. Isto levou seis manifestantes a se acorrentarem dentro da prefeitura em protesto.

A resposta dada pelo poder público aos cidadãos foi bem clara, a falsa democracia que vivemos encobre um esquema cinematográfico de ação policial para dispersar manifestações, assustar e reprimir duramente qualquer tipo de resistência a ordem de ‘não reclamar’. Muitos policiais propiciaram um show de abuso de autoridade e desrespeito aos direitos humanos.

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Após uma ordem expressa dada por um dos oficiais, o batalhão de choque partiu para cima dos manifestantes. Mais de 20 manifestantes foram atingidos por balas de borracha e estilhaços de bombas de gás-lacrimogênio. Uma estudante chegou a ser baleada no rosto por uma bala de borracha. Entretanto, em entrevista para o G1, o capitão da PM Amarildo Garcia teve a coragem de negar que tenha utilizado balas de borracha.
O uso de armas não letais é proibido a menos de 6 metros, e essa ordem não foi respeitada pela PM.

Acompanhando o batalhão de choque, cerca de três PMs ficaram encarregados de lançar spray de pimenta na cara dos jornalistas e militantes pró-direitos humanos que tentavam questionar o porquê de tamanha violência. Até 3 vereadores que questionaram a ação da polícia foram espancados e atingidos por spray de pimenta. A tática da PM foi clara, encobrir os desrespeitos e abusos praticados através do ataque com spray de pimenta contra os jornalistas.

Durante as negociações para que os PMs parassem de atirar bombas e balas de borracha contra os manifestantes que reclamavam do aumento de 0,30 centavos na passagem (sendo o custo de cada bala de borracha de 14 reais), o Capitão Amarildo Garcia deu uma ordem para que um homem que questionava os comandantes durante entrevistas com a imprensa fosse preso. O homem, um assistente social, foi perseguido por cerca de 10 policiais que o agrediram duramente na frente da imprensa, que era coagida através do spray de pimenta dos GCMs e do Soldado PM Saulo.

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O homem foi detido e encaminhado ao hospital, e a última notícia era de que ele estava sendo operado pelas fraturas que sofreu no rosto. Depois ele seria preso por agressão e resistência a prisão. Mais uma vez a frase se confirma: “uma mentira de farda vale mais que dez verdades”.

Após muita truculência da polícia, que correu para se refugiar da chuva, os manifestantes conseguiram retornar para a frente da prefeitura, e seguiram em vigília pela libertação dos manifestantes acorrentados dentro da prefeitura. Policiais informaram que o Secretário de Segurança Pública do estado de São Paulo, o senhor Antônio Ferreira Pinto, ordenou que os manifestantes não fossem liberados enquanto não fossem identificados para serem indiciados por sei lá o que. Por fim os/as acorrentados/as saíram pela porta da frente da prefeitura, não sem antes serem orbigados/as a fornecer o rg e o endereço para a polícia.

A ordem é clara, criminalizar os movimentos sociais é política pública da dobradinha realizada pelo DEM/PSDB no Estado.


VEM PRA RUA, VEM, CONTRA O AUMENTO!


* * *


> Veja em www.anarcopunk.org/noticias vídeos com imagens da repressão e do espancamento do manifestante e magens do ato.


> Mais fotos do ato estão disponíveis em www.midiaindependente.org


 

 

Posted via email from franciscoripo

[ccs] Fwd: Divulgação Oficial! Manifesto Domingo dia 20/02/2011 em São Paulo...

---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Nildo Avelino <nildoavelino@gmail.com>
Data: 18 de fevereiro de 2011 16:43
Assunto: [ccs] Fwd: Divulgação Oficial! Manifesto Domingo dia 20/02/2011 em São Paulo...
Para: ccs-lista@googlegroups.com, map.sp@anarcopunk.org, info@anarcopunk.org

caros/as,

esta é claramente uma manifestação fascista!!!
o asilo político é uma conquista histórica indiscutível.
o caso battisti é um episódio da luta política contra a opressão, e como tal merece o nosso respeito, ainda que estejamos em desacordo com atos e finalidades.

sobre isso, escrevi no painel da FSP em 2007 (http://www1.folha.uol.com.br/folha/paineldoleitor/ult3751u315.shtml):

"A propósito do comentário sobre Battisti (Vai pra casa, Battisti!'Cotidiano, 23/3), gostaria de dizer que esse é um estranho modo de lidar com acontecimentos que constituem o subsolo das nossas democracias. Se hoje o direito chama terrorismo algumas formas de resistência política que existiram durante os 'anos de chumbo' e que influíram na configuração das atuais relações de poder entre governo e governados, deveríamos, pelo menos, ser respeitosos. A dissidência não faz de ninguém inocente ou culpado, ela existe e resulta do próprio exercício do poder."

não sei como, mas os anarquistas deveriam se pronunciar contra esta manifestação absurda e perigosa.
abraços,
nildo


 


Mensagem original
De: Ultra Defesa < ultradefesa@hotmail.com >
Para:
Assunto: Divulgação Oficial! Manifesto Domingo dia 20/02/2011 em São Paulo...
Enviada: 16/02/2011 22:26

PREZADOS AMIGOS, CAMARADAS E SIMPATIZANTES DA CAUSA NACIONALISTA,

 

DESDE MARÇO DE 2009 O PORTAL DA UNAC – UNIÃO NACIONALISTA – VEM PROMOVENDO

A DISCUSSÃO EM TORNO DA NECESSIDADE DE SE RECONSTRUIR A IDENTIDADE NACIONAL.

 

NESTE DOMINGO, 20 DE FEVEREIRO, VAMOS FAZER MAIS UMA MANIFESTAÇÃO

CONTRA A CONCESSÃO DO STATUS DE ASILADO POLÍTICO AO ITALIANO ASSASSSINO,

TERRORISTA DA CAUSA COMUNISTA, ACUSADO, PRESO, FUGITIVO E JULGADO,

MESMO À REVELIA, TENDO SIDO CONDENADO POR MATAR 4 PESSOAS E FERIR E ALEIJAR OUTRAS.

 

É INADMISSÍVEL QUE NOSSO PAÍS SIRVA DE GUARIDA PARA CRIMINOSOS !

JÁ BASTAM AQUELES QUE HOJE ESTÃO NO PODER !

 

VENHA PARTICIPAR DESTE ATO CÍVICO DE APOIO ÀS VÍTIMAS DO TERROR,

QUE NUNCA RECEBERÃO UM CENTAVO SEQUER DE INDENIZAÇÃO,

POIS SUAS PERDAS NÃO FORAM CAUSADAS PELO ESTADO,

MAS PELA AUSÊNCIA DESTE NA DEFESA DA PÁTRIA.

 

COMPAREÇA !

TRAGA A FAMÍLIA E OS AMIGOS !

 

ENCAMINHE ESTA MENSAGEM AOS SEUS CONTATOS !

VENHA E CONHEÇA PESSOAS QUE PENSAM E AGEM COMO VOCÊ !

 

MANIFESTO CONTRA O ASILO A CESARE BATTISTI

 

DOMINGO, 20 DE FEVEREIRO ÀS 11:00 H

 

LOCAL: MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO – MASP

AV. PAULISTA (METRÔ TRIANON)

 

 

 

 

NOSSOS AGRADECIMENTOS POR SEU APOIO E DIVULGAÇÃO.

 

UNAC – União Nacionalista

www.nacionalismo.com.br

contato@nacionalismo.com.br

Twitter: @nacionalismo_br

Caixa Postal 1060

São Paulo – SP

CEP 01031-970


 


 


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