quinta-feira, 31 de março de 2011

Bolsonaro diz "se lixar" para críticas de gays

Deputado, porém, nega ser racista; Câmara abre processo para investigar declarações dadas em programa de TV

Para tentar mostrar que não tem preconceito em relação aos negros, ele afirma que sua mulher é "afro" e o sogro, "negão" 

DE BRASÍLIA 
DE SÃO PAULO 

Irritado com a repercussão de suas declarações a um programa de TV, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou à carga ontem ao ser questionado se é homofóbico.
"Estou me lixando para esse pessoal aí", disse, após acompanhar o velório do ex-vice-presidente José Alencar.
"Agora criaram a Frente Gay [na Câmara]. O que esse pessoal tem para oferecer? Casamento gay? Adoção de filhos? Dizer pra vocês, jovens, que se tiverem um filho gay é legal, vai ser o orgulho da família? Esse pessoal não tem nada a oferecer."
Na segunda-feira, a cantora Preta Gil perguntou no programa "CQC", da TV Bandeirantes, como o deputado reagiria se seu filho se apaixonasse por uma negra.
"Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco e meus filhos foram muito bem educados. E não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu", respondeu Bolsonaro.
O deputado, porém, diz que entendeu errado a pergunta. Afirmou que, na realidade, pensou que a cantora se referia a um relacionamento homossexual.
A lei brasileira pune crimes de racismo com penas de até cinco anos de reclusão. Não versa, porém, sobre homofobia -nesse caso, ofensas podem ser enquadradas no crime de injúria, com pena de até seis meses de detenção.
Bolsonaro afirma que não é racista. "Minha mulher é afro e meu sogro é negão."
A Câmara já abriu processo para investigá-lo. O presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), enviou à Corregedoria-Geral cinco representações por quebra de decoro.
Após ser notificado, Bolsonaro terá cinco dias para se defender. A decisão da Corregedoria será depois enviada à Mesa Diretora da Câmara, que poderá encaminhar o caso ao Conselho de Ética, podendo iniciar um processo de cassação do mandato.

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Petição Em Repudio ao Deputado Jair Bolsonaro

Caros Amigos, 

Acabei de ler e assinar a petição online: «Em Repudio ao Deputado Jair Bolsonaro» 

http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N8333 

Pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar. 

Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.

Obrigado, 
francisco romero ripo neto 

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domingo, 27 de março de 2011

ninooo

voce esta aí...

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sexta-feira, 25 de março de 2011

Em "Pinokio", Alvim reitera inovação e estilo arrojado

Com neologismos, texto sacrifica recepção em nome de poesia cênica

Fotos Lenise Pinheiro/Folhapress

O ator Rodrigo Pavon em cena do espetáculo "Pinokio", em cartaz na sede da Cia. Club Noir

CHRISTIANE RIERA
CRÍTICA DA FOLHA

O diretor e dramaturgo Roberto Alvim tem sido celebrado como um dos autores mais inovadores e arrojados à frente do Club Noir, criado em parceria com a atriz Juliana Galdino.
Sua mais recente montagem, "Pinokio", inspirada em "Pinóquio", de Carlo Collodi (1826-1890), vem reiterar esses títulos.
Do original, há pouco sobre o boneco que fabrica histórias, cujo drama está em padecer na transição do estado puramente material para a dimensão espiritual.
O ganho de vida traz o imponderável, algo moralmente confuso e angustiante. Diferentemente do clássico, o espetáculo apresenta seres humanos com a mesma angústia de se encontrar em processo de mutação. Em via contrária, aqui o espírito inquieto sofre com suas fusões em matéria.
Alvim elimina naturalismo e narrativas para criar rascunhos do que podemos vir a ser: "Uma coisa é alguém coisa".
A batalha é travada com um texto cheio de neologismos e palavras deslocadas que servem para inquietar, não para explicar. Trama e conflito cedem lugar a ruídos e sussurros, que carregam o tema do hibridismo entre corpos e máquinas.
"Restos dele escoam pelos canos intestinos vísceras tubulações da casa."
No palco, atores imóveis estão sujeitos à iluminação que os transforma. Luz branca resulta em troncos sombreados. Focos isolados revelam rostos pasmados. Por último, um vermelho insistente parece mergulhá-los em impalpável perigo.
Personagens são vozes aprisionadas e manifestas em timbres distintos. Do ponderoso tom de Juliana Galdino ao melancólico de Rodrigo Pavon, cria-se uma escala de ressonância acústica variada, segundo as diversas profundidades em que se posicionam no palco.
Com isso, a sensação é de instabilidade no espaço.
"Pinokio" é poesia cênica radical. Propõe a combinação de som e imagem como uma experiência sinestésica, mesmo que sacrifique facilidade na recepção do texto.
Se o hermetismo é veículo para reproduzir a aflição de um nebuloso mundo em transição, também afasta o espectador de tal fruição, ao oferecer pouquíssimos fios em que se agarrar na travessia por esse labirinto.
No final, olhares perplexos do público. Alguns inconformados com a obscuridade da proposta. Aqueles que aceitaram o tormento em lidar com um universo desconhecido refizeram a trajetória de um Pinóquio: "Um eco e a vertigem. Perguntas?".

PINOKIO

QUANDO de quinta a sábado, às 21h; domingos, às 20h
ONDE Club Noir (r. Augusta, 331; tel. 0/xx/11/3255-8448)
QUANTO R$ 10
CLASSIFICAÇÃO não informada
AVALIAÇÃO ótimo

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Vídeo mostra PMs atirando em jovem desarmado no AM

Justiça decreta prisão preventiva de cabo e seis soldados que aparecem nas imagens

KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

Policiais militares filmados na rua atirando à queima-roupa em um adolescente em Manaus (AM) tiveram a prisão preventiva decretada ontem pela Justiça.
As cenas foram veiculadas na terça pela TV A Crítica. As imagens foram gravadas em 17 de agosto do ano passado.
Na sequência de dois minutos, a gravação mostra um policial agredindo e ameaçando o adolescente, de 14 anos. Após um primeiro tiro, o jovem tenta escapar, mas outro policial atira novamente nele. Um terceiro tiro é disparado por outro policial. Apesar dos sucessivos disparos, ele não morreu.
A Justiça decretou as prisões de um cabo e seis soldados da PM após pedido da Corregedoria do Sistema de Segurança Pública.
Os acusados são o cabo Janderson Bezerra Magalhães e os soldados André Luiz Castilho, Wesley Henrique Ribeiro da Cunha, Rosivaldo de Souza Ferreira, Marcos Teixeira de Lima, Alexandre Souza Santos e Wilson Henrique Ribeiro da Cunha.
Na ocorrência registrada em agosto passado, os policiais dizem que foram recebidos a tiros. "Eles tentaram burlar a ocorrência dizendo que teria tido um confronto", afirmou o coronel Dan Câmara, comandante-geral da PM.
Ontem, o procurador João Bosco Sá Valente, coordenador Centro de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado, incluiu o garoto e quatro familiares no programa de proteção a vítimas.
A reportagem não localizou os advogados dos policiais para comentar o caso.

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"Sou mãe de três filhos. Foi uma decepção saber que quem torturou meu caçula até a morte foi alguém que o povo paga do próprio bolso."

"Não passava por minha cabeça existir bandido usando farda"
DE SÃO PAULO

Filho de Elza Pinheiro dos Santos, o motoboy Eduardo Luís Pinheiro dos Santos, 30, foi torturado num quartel e morto por PMs em abril de 2010, segundo investigações. Leia depoimento dado ao repórter André Caramante:
"Minha dor hoje é maior. Me sinto com o coração mais despedaçado do que no primeiro dia. Porque só hoje vejo que ele não vai mais voltar.
Sou mãe de três filhos. Foi uma decepção saber que quem torturou meu caçula até a morte foi alguém que o povo paga do próprio bolso.
As coisas têm de mudar. Não podemos pagar por esse tipo de serviço. A população aprende a ter medo de bandido. Nunca passou pela minha cabeça existir bandido de farda. O Eduardo era pai de uma menina que está prestes a fazer três aninhos.
Após a morte do meu filho, recebi carta do comandante-geral da PM, o coronel Álvaro Batista Camilo. Vejo a carta como a posição de um chefe de família. Um chefe tem as suas responsabilidades. Mas não é isso o que ele espera dos seus subordinados. O comandante Camilo é um homem cristão. Essa carta trouxe para mim, de certa forma, um certo alívio. Como quem diz "nem tudo está perdido".
Apesar de minha tristeza ter aumentado, minha esperança não morreu. Confio em Deus e continuo acreditando nas autoridades. Penso que o crime não vai ficar impune.
O fato de todos os PMs estarem soltos é uma falha da Justiça. Quem cometeu o crime não podia estar solto.
Não sei quem foi exatamente que fez isso. Sei que foram 12. Quem realmente torturou meu filho eu não sei.
Espero que a Justiça me dê a resposta. E digo mais: eles estão perdoados. Esse é um exercício diário do meu coração. Não vou deixar meu coração ser contaminado com o sentimento de falta de perdão, de desejo de vingança.

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Relatório atribui a PMs 150 assassinatos

Polícia Civil aponta dois grupos de extermínio na capital paulista; acusados negam envolvimento nos crimes

Abuso de autoridade, vingança, tráfico, jogo ilegal e até "limpeza" são motivadores das mortes, diz documento

Apu Gomes-13.mai.2010/Folhapress

Elza dos Santos, mãe de moto boy morto por PMs da zona norte, chora durante ato de ONGs em maio de 2010, em São Paulo

ANDRÉ CARAMANTE
DE SÃO PAULO

Relatório da Polícia Civil paulista aponta grupos de extermínio formados por PMs como responsáveis pelo assassinato de 150 pessoas na capital entre 2006 e 2010.
Entre as vítimas, 61% não tinham antecedentes criminais. Outras 54 pessoas foram feridas em atentados em que PMs são suspeitos -69% sem passagem pela polícia.
O relatório foi produzido no ano passado e aponta motivações para os assassinatos: 20% por vingança; 13% por abuso de autoridade; 13% pelo que o relatório chama de "limpeza" (assassinato de viciados em drogas, por exemplo); 10% por cobranças ligadas ao tráfico e 5% por cobranças de jogo ilegal; 39% sem razão aparente.
Alguns PMs da lista estão presos. Eles negam os crimes. O Comando-Geral da corporação não se manifestou nem informou exatamente quantos homens já puniu.
A investigação, a cargo do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), aponta dois grupos de extermínio de PMs: um da zona norte, outro da zona leste.
Cerca de 50 PMs são suspeitos de formar e unir os grupos para assumir o controle do tráfico de drogas e explorar jogos de azar.
O grupo da zona norte é conhecido como "Matadores do 18", pois os acusados atuavam no 18º Batalhão. Esses PMs são suspeitos da morte, em 2008, do coronel José Hermínio Rodrigues, comandante da PM na área.
Pascoal dos Santos Lima e Lelces André Pires de Moraes são apontados como membros do grupo. Eles sempre negaram as acusações. Ontem, seus advogados não foram localizados pela Folha.
Preso em 2010, Valdez Gonçalves dos Santos, do 21º Batalhão, é considerado o chefe do grupo na zona leste.
Celso Machado Vendramini, advogado de Santos, diz que "ele não integra grupo de extermínio" e que "as acusações contra seu cliente não passam de pura maldade por parte do departamento de homicídios". Santos será julgado em maio deste ano.
Doze mortes atribuídas ao grupo de extermínio "Os Highlanders", que decapitava as vítimas, não estão no relatório. Esse terceiro grupo jogava os corpos em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, segundo investigações. O relatório da Polícia Civil computou só mortes na capital.

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quarta-feira, 23 de março de 2011

26/03-sábado, no CCS - "O ANARQUISMO DE MICHEL ONFRAY"

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CENTRO DE CULTURA SOCIAL

convida

.

26 de março de 2011,

sábado às 16:00h

 

"O Anarquismo de

Michel Onfray"


Conversação com

Bruno Andreotti

(Mestre em Ciência Política e graduado em História pela PUC-SP)

 

 

Realização:

Centro de Cultura Social de São Paulo

Rua Gal. Jardim n.º 253 – sala 22 (metrô república)

www.ccssp.org

ccssp@ccssp.org

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terça-feira, 22 de março de 2011

Dilma busca aproximação com artistas

Na próxima sexta, a presidente dará início a uma série de encontros culturais mensais no Palácio da Alvorada

Primeiro evento irá reunir 30 cineastas; segundo assessores, a presidente quer ter nos artistas a base da gestão

ANA FLOR
DE BRASÍLIA

A presidente Dilma Rousseff dá início, na sexta-feira, a uma série de encontros culturais no Palácio da Alvorada, em que pretende se aproximar da classe artística.
A partir de março, ela organizará um evento artístico por mês, com convidados de diferentes áreas.
A estreia será com cerca de 30 cineastas mulheres, que estão sendo convidadas para um jantar com a presidente.
Dilma pretende fazer uma sessão fechada de "É Proibido Fumar", filme de Anna Muylaert estrelado por Glória Pires, na sala de cinema do Alvorada.
A escolha de mulheres ligadas ao cinema ainda faz parte das comemorações do mês da mulher -na quarta-feira (23), Dilma abre a exposição de mulheres artistas no Palácio do Planalto.
Nos próximos meses, entretanto, o público não ficará restrito ao gênero feminino. O governo já programa eventos no Alvorada que celebram a música, a literatura e o teatro.

APOIO
O plano é trazer grandes nomes da cultura brasileira para dentro "da casa da presidente"-o Alvorada é a residência oficial de Dilma.
Ao aproximá-la de artistas, o Planalto ao mesmo tempo agrada à presidente, entusiasta das artes, como também tenta carimbar Dilma como "a presidente da cultura".
E, se Lula teve nos movimentos sociais um de seus principais apoios, assessores gostariam de ver o mesmo efeito na proximidade entre Dilma e a classe artística.
No círculo próximo à presidente, há quem cite o encontro com artistas no Rio, no início do segundo turno das eleições, como um dos momentos de maior impulso da campanha.
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, é uma das principais entusiastas da ideia. Ela deverá ajudar na escolha dos temas e convidados.

GOSTO
Entusiastas do projeto afirmam que, por ser grande apreciadora das artes, Dilma tem a chance de criar "um relacionamento único com a classe artística" e também de ajudar a impulsionar a cultura no país.
O interesse de Dilma pelas artes fez com que ela, por exemplo, negociasse pessoalmente a vinda do "Abaporu", da artista plástica Tarsila do Amaral (1886-1973), para a exposição que se inicia na quarta.
A pintura pertence a um colecionador argentino desde 2001 e está exposta em Buenos Aires, no Malba (Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires).
Dilma pretende abrir o Alvorada também para visitas de estudantes. O palácio já recebe visitas guiadas nas quartas-feiras.
A presidente deseja ampliar os horários das visitas e demonstrou interesse de, ela mesma, conduzir alguns grupos de jovens estudantes.
Na lista de convidadas para o jantar de sexta estão, além de Anna Muylaert, nomes como Carla Camurati, Lucélia Santos, Bia Lessa, Norma Bengell, Lucia Murat, Tizuka Yamasaki e Monique Gardenberg.

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segunda-feira, 21 de março de 2011

26/03,sabado as 16h no ccs: O anarquismo de Michel Onfray


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CENTRO DE CULTURA SOCIAL

convida

.

26 de março de 2011,

sábado às 16:00h

 

"O Anarquismo de

Michel Onfray"


Conversação com

Bruno Andreotti

(Mestre em Ciência Política e graduado em História pela PUC-SP)

 

 

Realização:

Centro de Cultura Social de São Paulo

Rua Gal. Jardim n.º 253 – sala 22 (metrô república)

www.ccssp.org

ccssp@ccssp.org

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sexta-feira, 18 de março de 2011

Projeto aprovado prevê R$ 600 mil só para Bethânia

Cachê reservado à cantora representa 44% do total de R$ 1,3 mi que ela poderá captar para fazer seu blog

Remuneração da artista equivale a um salário de R$ 50 mil durante um ano; procurada, ela não quis comentar o caso 

BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO

O orçamento do futuro blog de Maria Bethânia, aprovado pelo Ministério da Cultura, reserva para ela um cachê de R$ 600 mil pela "direção artística" do projeto.
O valor equivale a 44% do total de R$ 1,35 milhão que a cantora foi autorizada a captar em dinheiro de renúncia fiscal, via Lei Rouanet.
Ela informou ontem, por meio de assessoria, que mantém a decisão de não fazer comentários sobre o assunto.
A remuneração está prevista no orçamento que Bethânia entregou à Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, responsável pela escolha dos projetos a serem beneficiados pela lei.
O documento, obtido pela Folha, apresenta a cantora como a única responsável pelas atividades de "direção artística, pesquisa e seleção de textos e atuação em vídeos" do blog de poesia.
Três páginas adiante, uma planilha de custos fixa em R$ 600 mil a remuneração do "diretor artístico" -no caso, a própria cantora.
O orçamento diz que o valor equivale a um salário de R$ 50 mil, a ser pago nos 12 meses de duração do projeto.
O cachê reservado a Bethânia supera os R$ 467 mil que ela planeja gastar com produção, edição e legendagem dos vídeos que ela promete veicular diariamente.
No pedido de verba, a produtora Quitanda Produções Artísticas classifica o blog como revolucionário:
"Em meio a tantos absurdos do mundo moderno, a tantos problemas que cercam a vida de todos, nos propomos a revolucionar a vida cotidiana de cada um."
A captação dos recursos foi autorizada esta semana, como noticiou anteontem a coluna Mônica Bergamo.
Ontem, a reportagem teve acesso a dois pareceres do ministério que embasaram a decisão. O último relata "ajustes orçamentários" na proposta original, que previa captar R$ 1,79 milhão.
A pasta não informou os itens afetados pelo corte de R$ 440 mil. Em nota, afirmou que isso só pode ser checado mediante pedido de vista do processo, em Brasília.
Incluindo o blog, o ministério já autorizou Bethânia a captar R$ 10,5 milhões para seis projetos culturais desde 2006. Por problemas no sistema de acompanhamento virtual da pasta, não era possível saber ontem a quantia que ela chegou a arrecadar.

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Bethânia poderá captar R$ 1,3 mi para blog


Ministério da Cultura confunde leis

Ao explicar aprovação do projeto da cantora Maria Bethânia, pasta toma a Lei Rouanet por Lei do Audiovisual

Nota atribui papel inexistente a comissão de avaliação; Bethânia poderá captar R$ 1,3 mi para blog com vídeos 

ANA PAULA SOUSA
MARCUS PRETO
DE SÃO PAULO 

Era para ser um esclarecimento simples. Mas virou uma nova confusão.
Ao redigir uma nota para explicar a aprovação de um projeto da cantora Maria Bethânia, o MinC (Ministério da Cultura) acabou por expor uma fragilidade interna que nada tem a ver com as polêmicas que, habitualmente, cercam a renúncia fiscal para projetos da área cultural.
A polêmica começou anteontem, quando a coluna Monica Bergamo, na Folha, noticiou a aprovação da captação de R$ 1,3 milhão para a produção do blog "O Mundo Precisa de Poesia".
A cantora é a protagonista do projeto, que deve incluir 365 vídeos de 60 segundos -um por dia do ano- com coordenação do sociólogo Hermano Vianna e direção de Andrucha Waddington (do longa "Eu Tu Eles").
O assunto entrou rapidamente para a lista dos mais comentados no Twitter.
O ministério, naturalmente, teve de vir a público para se explicar. No início da tarde de anteontem, mandou uma nota por meio de assessoria de comunicação. E foi aí que começou o outro imbróglio.

TROCARAM AS BOLAS
Se, para o cidadão comum, a diferença entre Lei Rouanet e Lei do Audiovisual é tão pouco óbvia quanto qualquer fórmula da física, para qualquer produtor ou gestor cultural, a distinção entre os dois mecanismos de renúncia fiscal é algo imediato, simples. Rotineiro, enfim.
Por isso chamou a atenção o erro cometido anteontem.
Na nota redigida pela assessoria de comunicação do MinC, estava escrito que o projeto de Bethânia, aprovado para captação pela Lei do Audiovisual, havia sido aprovado pela CNIC (Comissão Nacional de Incentivo à Cultura). Acontece que a CNIC só analisa projetos que se utilizam da Lei Rouanet.
A Lei do Audiovisual, diferentemente, voltada ao apoio a obras cinematográficas de produção independente -a Rouanet pode ser utilizada por manifestações culturais de qualquer natureza-, é gerida pela Ancine (Agência Nacional de Cinema).
Questionada pela reportagem da Folha sobre a incongruência, a assessoria de imprensa do MinC levou quase três horas para se manifestar. Redigiram uma "errata" na noite de anteontem.
Procurado novamente pela Folha, o cineasta Andrucha Waddington deixou claro que já tinha perdido a paciência. "Parece que eu tô roubando alguém", afirmou. "É tão patética a discussão que eu não quero mais falar."
O cineasta Jorge Furtado, que criticou o barulho em torno de um projeto absolutamente legítimo, contemporiza a falha. "Eu não distingo, também. O cinema que faço não usa Roaunet, então nem sei como funciona", diz.

RESPOSTA DO MINC
Procurado ontem pela reportagem, o MinC admitiu o "equívoco" e disse ter confundido "o nome do setor de atuação da secretaria com os nomes das leis que viabilizam captação de recursos via renúncia fiscal".

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Protesto acaba em confronto no metrô

250 manifestantes contrários ao aumento da passagem de ônibus trocaram agressões com PMs e seguranças

Estação Anhangabaú foi fechada por 10 minutos durante a pancadaria, que incluiu até bombas de gás lacrimogêneo 

AFONSO BENITES
DE SÃO PAULO 

Pela terceira vez neste ano, terminou em confronto uma manifestação contra o reajuste da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo.
A troca de agressões entre manifestantes, policiais e seguranças do Metrô acabou fechando por cerca de dez minutos a estação Anhangabaú, da linha 3-vermelha.
Por duas horas e meia, o 13º protesto organizado por estudantes e sindicalistas foi pacífico. O problema foi quando os cerca de 250 manifestantes, que já tinham bloqueado o tráfego no terminal Bandeira e na avenida Nove de Julho (no centro) por meia hora, decidiram pular as catracas da estação.
Seguranças do Metrô tentaram impedir e bateram com cassetetes nos invasores. A Folha acompanhou toda a movimentação na parte de dentro da estação.
Os manifestantes reagiram atirando pedras e bexigas com tinta, que acertaram seguranças, policiais e usuários. A reportagem presenciou sete manifestantes sendo agredidos.
Quando os policiais militares que estavam do lado de fora perceberam o quebra-quebra, decidiram intervir e jogaram ao menos duas bombas de gás lacrimogêneo dentro da estação.
Jovens, idosos e crianças que estavam no local ficaram com os olhos lacrimejando e dificuldade para respirar.
Usuários que tentavam passar pelas catracas com o Bilhete Único foram barrados pelos seguranças até que a situação se tranquilizasse, o que levou cinco minutos.
Lâmpadas e partes de catracas foram quebradas. Quando os manifestantes foram retirados do local, seguranças e policiais expulsaram fotógrafos e cinegrafistas. Um PM com câmera fotográfica registrou a ação.
Questionada, a PM disse que agiu para estabelecer a ordem. Só hoje a corporação informará quantas pessoas foram detidas e por qual razão disparou bombas de gás lacrimogêneo na estação. O artefato geralmente é utilizado em locais abertos, para dispersar multidões.

SILÊNCIO
A prefeitura não respondeu ao pleito dos manifestantes. Ontem, eles queriam que o prefeito Gilberto Kassab (DEM) se pronunciasse sobre ofícios enviados ao Executivo pedindo que a decisão de aumentar a passagem de ônibus de R$ 2,70 para R$ 3 fosse revista.
O reajuste ocorreu em 5 de janeiro. Desde então, estudantes e militantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e de partidos como PV, PSOL, PSTU, PCO, PC do B e PT fazem os protestos.
Na semana passada, eles queimaram um boneco do prefeito Kassab próximo à casa dele, na zona oeste. Novos protestos estão marcados para a próxima semana.

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terça-feira, 15 de março de 2011

Mais dois ciclistas são atropelados nas ruas de Porto Alegre

Como no atropelamento de 16 cicloativistas, motorista saiu sem prestar socorro às vítimas

GRACILIANO ROCHA
DE PORTO ALEGRE 

Duas semanas após o atropelamento coletivo de 16 ciclistas em Porto Alegre, outras duas pessoas foram atingidas pelas costas enquanto pedalavam na capital gaúcha. O motorista fugiu sem prestar assistência.
A polícia apura se o novo atropelamento foi proposital ou acidental, mas, segundo o delegado do caso, Gilberto Montenegro, há indícios de que se trate de um acidente com omissão de socorro.
O choque foi por volta das 15h30 de domingo, na av. Assis Brasil, uma das principais da zona norte da cidade.
Segundo a polícia, Ivanir Pereira, 45, e Geovane Nunes, 34, foram atropelados na faixa da direita, perto da calçada. Os dois foram para o hospital, mas já tiveram alta.
O motorista fugiu do local e abandonou o carro, um Tempra. O veículo e as bicicletas serão submetidos a perícia. A polícia já sabe quem é o motorista, mas mantém sua identidade sob sigilo.
O delegado Rodrigo Garcia, chefe da comunicação social da Polícia Civil, diz que, por enquanto, não há conexão entre esse atropelamento e o ataque contra os ciclistas do grupo Massa Crítica, atropelados no dia 25 de fevereiro durante protesto.
"As vítimas e o motorista já foram intimados e devem depor logo", disse Garcia.
O atropelamento de fevereiro causou comoção. O funcionário do Banco Central Ricardo Neis, 47, teve a prisão preventiva decretada e está no Presídio Central.
Em depoimento, Neis disse que teve um atrito com os ativistas e acelerou o carro para escapar de um suposto linchamento. O Tribunal de Justiça rejeitou o pedido de habeas corpus para ele.

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segunda-feira, 14 de março de 2011

I CURSO LIVRE DE ANARQUISMO – SEGUNDO MÓDULO: MIKHAIL BAKUNIN

:

O Coletivo Mundo Ácrata convida todos a participarem de seu I CURSO LIVRE DE ANARQUISMO – SEGUNDO MÓDULO: MIKHAIL BAKUNIN.O objetivo do curso é a discussão conjunta dos pensamentos, conceitos e práticas anarquistas "básicos", partindo de seus "clássicos". Convidamos todos aqueles que se interessem pelo tema, mesmo que não tenham qualquer estudo ou contato anterior com o anarquismo.

Não é necessária inscrição prévia ou qualquer tipo de pagamento; não é necessário ter participado do Módulo I para cursar este Módulo.

Sim, haverá emissão de certificado.

 

INFORMAÇÕES DO SEGUNDO MÓDULO: MIKHAIL BAKUNIN

 

Datas:

1° Encontro: 19/03 (Texto base: “Catecismo revolucionário” – Milkhail Bakunin)

2° Encontro: 20/11 (Texto base: “A ciência e a questão vital da revolução”– Mikhail Bakunin)

 

Texto complementar para os dois encontros: (“A construção da 'teoria' social como construção de relações sociais: o materialismo histórico de Mikhail Bakunin” – Fabrício Monteiro)

 

Textos disponíveis na pasta “Curso livre de anarquismo” no Xerox do Bloco 5O.

 

Todos os encontros serão realizados aos sábados, às 14:00 h, sala1H235, Bloco H, Campus Santa Mônica, Universidade Federal de Uberlândia

Uberlândia- Minas Gerais.

 

Contato: coletivomundoacrata@gmail.com

 

Blog: http://wwwacrata.blogspot.com



 

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MULHERES E BICICLETAS

Rivaldo Gomes/Folhapress
Grupo liderado por mulheres pedala em frente à estação da Luz, no centro de São Paulo 

DE SÃO PAULO- Um grupo de cem ciclistas mulheres percorreu ontem pela manhã as ruas do centro de São Paulo distribuindo rosas aos motoristas.
Pela manhã, o Bike Mulher Pedal Tour saiu da rua Guainases com destino à esquina das avenidas Ipiranga e São João, onde foi feita a entrega das flores para quem passava pelo local de carro.
O objetivo era promover a conscientização dos motoristas sobre o respeito aos ciclistas e às mulheres vítimas de violência doméstica.
A iniciativa foi promovida pelo grupo Sampa Bikers em homenagem à Semana da Mulher. Para participar, foi necessário pagar uma espécie de taxa de inscrição: em bijuterias ou maquiagens.

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domingo, 13 de março de 2011

Ciclistas realizam "Pedalada Pelada" em SP

Ontem à noite, 50 pessoas ignoraram tempo feio e tiraram a roupa para andar de bicicleta pelas ruas da cidade

Ideia do movimento é reivindicar melhores condições para o uso das bicicletas no trânsito das metrópoles 

DE SÃO PAULO 

Um grupo de ciclistas desafiou o tempo feio e até um certo frio (ontem à noite fazia 22°C) para participar da quarta edição da Pedalada Pelada, versão nacional da World Naked Bike Ride, em plena avenida Paulista, na região central de São Paulo.
A ordem do movimento internacional, que acontece em diversas cidades ao redor do mundo, é fazer os manifestantes tirarem a roupa para protestar contra a "inviabilidade" dos ciclistas no trânsito das metrópoles.
Na edição do ano passado, pelo menos quatro ciclistas foram detidos. Dois chegaram a ser levados para a delegacia e foram autuados por ato obsceno.
Segundo estimativas da Polícia Militar, 80 pessoas participaram do ato em 2010.
Até o início do evento deste ano, porém, não havia registro de tumulto.
Em meio à comoção pelo atropelamento de 16 ciclistas em Porto Alegre, a pedalada paulistana deste ano abriu espaço para o debate sobre a relação dos motoristas com os usuários de bicicleta.
"Vim protestar contra a hegemonia do carro e a fragilidade do ciclista e do pedestre", disse o cientista político Danilo Medeiros, 23, que chegou para a concentração do evento já sem camisa. Ele pretendia ficar de cueca, mas disse estar disposto a tirá-la caso "a turma se animasse".
A antropóloga Ana Paula Badue, 23, também estava disposta a ficar de calcinha e sutiã. "Não somos vistos no trânsito. Talvez sem roupa sejamos". Ela achou lamentável o episódio em Porto Alegre, mas disse que vê desrespeito todos os dias.

CONCENTRAÇÃO
A partir das 18h de ontem, começou a concentração na praça do Ciclista (entre a Paulista e a Consolação). O início aconteceu às 20h.
Muitos chegaram vestidos, mas com o crescimento do grupo, decidiram tirar toda a roupa ou pintar os corpos. Por volta das 19h30, eram 50 pessoas, entre elas Federica Fochesato, 35, que levou uma placa com a frase: "Bike, prazer entre as pernas". Segundo ela, é um recado para motoristas estressados. Federica saiu de short e top, mas disse que tudo poderia acontecer no percurso.
O World Naked Bike Ride é um movimento pacífico para reivindicar melhores condições para o uso das bicicletas. Até o fechamento desta edição, a polícia não estava presente no evento.

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CINEMA

Folha realiza pré-estreia gratuita de documentário sobre Elza Soares 

DE SÃO PAULO - A Folha e o Cine Livraria Cultura promovem na próxima terça-feira, dia 15, às 19h30, a pré-estreia gratuita do filme "Elza", de Ernesto Baldan e Izabel Jaguaribe.
O documentário, que está previsto para estrear no dia 18 de março, explora imagens de arquivo, números musicais, entrevistas e depoimentos para perfilar a vida e a carreira de Elza Soares.
Participam da produção nomes como Caetano Veloso, Jorge Benjor, Paulinho da Viola e Maria Bethânia.
Após a sessão, haverá debate com a participação da cantora, dos diretores e do produtor José Gonzaga.
As senhas para o evento poderão ser retiradas a partir das 18h30 de terça na bilheteria do cinema (av. Paulista, 2.073; tel. 0/xx/11/3285-3696).

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CORTINAS LYRICAS

Confira os estaques da programação

13/3 - Ópera "A Flauta Mágica", de Mozart -versão pocket, com direção de Mauro Wrona
(13iiflauta; Divulgação)

27/3 - "Dichterliebe", de Schumann

08/5 - Eduardo Abumrad (baixo) e João Moreira Reis(piano)

29/5 - Adélia Issa (soprano) e Edelton Gloeden (violão)

19/6 - Ópera "Il Trovatore", de Verdi -versão pocket

10/7 - Ricardo Bologna (percussão) e Simona Cavuoto(viola)


Programação completa:
cortinaslyricasdooficina.blogspot.com

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Oficina inicia série de concertos líricos com ingressos a R$ 1

Ópera de Mozart inaugura os espetáculos dominicais no teatro

IRINEU FRANCO PERPETUO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Lar das montagens transgressoras do diretor José Celso Martinez Corrêa, o teatro Oficina agora também é um espaço da música erudita em São Paulo. Uma montagem reduzida da ópera "A Flauta Mágica", de Mozart (1756-1791), com acompanhamento pianístico, abre hoje as Cortinas Lyricas.
Com ingressos a R$ 1, e patrocínio da Petrobras, a série é constituída de 20 espetáculos dominicais, sempre ao meio-dia, com diversas formações vocais e instrumentais, até o final de julho.
A partir do mês que vem, ocorrem ainda outras 16 apresentações, aos sábados, no mesmo horário. 

PANELINHA
"Sempre quis levar ópera para o Oficina, e essa programação é um primeiro passo", afirma a cantora lírica e atriz do Oficina Naomy Schölling, coordenadora da série.
"Queria abrir novos espaços para os artistas, porque o mundo da ópera é uma panelinha, e quem canta são sempre os mesmos." Schölling chegou a fazer uma iniciativa-piloto com alguns concertos em 2008. "A acústica do teatro é ótima para isso, porque tudo que você fala no Oficina se escuta." 
"E o caráter "sui generis" da casa também favorece o público a ver o artista mais de perto do que aconteceria em um espaço de concertos tradicional", afirma.

MOZART ENXUTO
A arquitetura peculiar do teatro será explorada na encenação de "A Flauta Mágica", que deve ocupar as escadas, passarelas e plataformas do Oficina. Com cantores jovens, a encenação tem direção cênica de Mauro Wrona, e acompanhamento pianístico de Joaquim Paulo Espírito Santo.
Versão enxuta da ópera, o espetáculo terá narração e diálogos em português, enquanto as principais cenas serão apresentadas no idioma original, o alemão.
Semana que vem, a cantora Annick Dubois apresenta "La Vie en Close" (inspirado no poema de Paulo Leminski), com repertório entre o popular e o erudito.
No dia 27, é a vez de o tenor Marco Antonio Jordão interpretar o ciclo de canções "Dichterliebe", de Schumann (1810-1856), acompanhado pelo piano de Aimar de Noronha Santinho e com a participação da atriz Fernanda Schaberle. 


A FLAUTA MÁGICA,
DE MOZART 

QUANDO hoje, ao meio-dia
ONDE Teatro Oficina (r. Jaceguai, 520, tel. 0/xx/11/3106-2818)
QUANTO R$ 1 (a bilheteria abre uma hora antes da sessão)
CLASSIFICAÇÃO livre

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sábado, 12 de março de 2011

Trem de alta velocidade tira mercado dos aviões

Entidade mundial de ferrovias entregou um estudo à Embraer

Aeronaves da brasileira atendem setor (de até 600 km de distâncias) em que esse tipo de trem começa a se expandir

DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA 

Terceira maior fabricante de aviões comerciais do mundo, a Embraer começou a discutir a produção de trens de alta velocidade no Brasil.
No início de março, a empresa convidou Iñaki Barron, diretor de alta velocidade da UIC (Organização Mundial de Ferrovias), para falar sobre o tema em sua fábrica em São José dos Campos (SP).
Os temas discutidos no encontro ficaram em torno do avanço do mercado de trens-bala sobre a aviação regional, principal mercado da Embraer, e absorção da tecnologia de produção de trens de alta velocidade pelo país.
A Embraer informou por meio da assessoria de imprensa que não tem estudos sobre o tema e que é normal chamar especialistas para dar palestras a seus funcionários. Durante o encontro, não se falou em participação da empresa no leilão da primeira linha do país (Campinas-SP-RJ), previsto para abril deste ano.
Segundo estudos da UIC, apresentados à Embraer e depois num seminário realizado em São Paulo, até 2025 a rede de trens de alta velocidade deve passar dos cerca de 14,7 mil quilômetros atuais para próximo de 36 mil quilômetros no mundo.
E o principal mercado desses trens são as distâncias de até 600 quilômetros, muitas delas atendidas hoje por aviões comerciais fabricados pela Embraer.
Esse setor responde por 58% da receita da empresa -que em 2009 foi de R$ 10,8 bilhões-, sendo quase tudo do mercado externo. Nas distâncias até 600 quilômetros, os trens roubaram, nas linhas já existentes na Europa e na Ásia, entre 50% e 90% dos passageiros de aviões.
Além da linha Campinas-São Paulo-Rio de Janeiro, o governo já iniciou estudos para outros três trechos: São Paulo-Curitiba, São Paulo-Belo Horizonte e Campinas-Triângulo Mineiro.
Somente entre São Paulo e as outras três capitais, o número de passageiros transportados por avião em 2009, segundo dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), foi de quase 6,5 milhões (cerca de 13% do total).

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Documentário joga luz sobre "o lado B" do baião

"O Homem que Engarrafava Nuvens" é biografia de Humberto Teixeira

Personagem foi parceiro de Luiz Gonzaga em "Baião", "Asa Branca", "Assum Preto" e outros clássicos da MPB 

MARCUS PRETO
DE SÃO PAULO 

Em tempos em que o samba se mantém entronado como fundamental matéria-prima na produção de música do país, um filme como "O Homem que Engarrafava Nuvens" (2010) pode valer como uma iluminação. 
Dirigido por Lírio Ferreira (de "Árido Movie" e "Baile Perfumado"), o documentário entrega até mais do que promete, a princípio, vender. 
Promete uma biografia do cearense Humberto Teixeira (1915-1979), compositor, advogado, político e criador das leis de direito autoral no Brasil. Mais que isso, parceiro de Luiz Gonzaga em clássicos como "Asa Branca" e "Assum Preto". O Doutor do Baião, como era chamado. 
Entrega um poema visual que, abarrotado de informações, depoimentos e imagens históricas, se expande para além do personagem. E busca recolocar o baião como o gênero fundamental da nossa tradição musical. 
Defende a importância do baião como, em primeiro lugar, espelho e escudo da identidade do nordestino. O escritor Muniz Sodré contrasta a alta autoestima do sertanejo nas canções de Gonzaga/Teixeira com a imagem "anêmica" com que o escritor Monteiro Lobato descrevia as figuras do interior.
Depois, indica o gênero musical como agente agregador entre Nordeste e Sudeste do país. Isso porque, a partir de sua modernização por Gonzagão, na primeira metade do século 20, o baião levou o homem do sertão ao estrelato, no rádio e no cinema. 
Humberto Teixeira acabou por se tornar, aos olhos do público, o lado B dessa história toda, o letrista que nunca aparecia. "Ele era invisível", afirma o americano David Byrne, ex-Talking Heads, em depoimento ao filme. 
O desfile de comentaristas dá ritmo à narrativa. Estão lá, dando a palavra, artistas da música, da literatura, da poesia -todos amarrados pela atriz Denise Dumont, filha de Teixeira, que conduz a história enquanto busca descobrir quem de fato foi seu pai. 
Os números musicais comprovam a relevância do baião no correr das gerações e dos movimentos musicais por que já passamos -da bossa nova, no fim dos 1950 ("Bim Bom", de João Gilberto, diz: "É só isso o meu baião"), ao manguebeat, nos 1990. 
Lírio levou ao estúdio, para interpretações exclusivas, Chico Buarque ("Qui Nem Jiló"), Caetano Veloso ("Baião de Dois"), Gal Costa e Sivuca ("Adeus, Maria Fulô", em dueto de voz e sanfona). 
Outros números foram registrados durante a entrega do Prêmio BR de 2002, quando Teixeira foi homenageado. Dessa sessão, saem as participações de Gilberto Gil, Lenine, Fagner, Elba Ramalho e Lirinha (ex-membro do Cordel do Fogo Encantado). Mais do que Humberto Teixeira, sai da sombra a história de um gênero musical. 

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MULHERES NO PEDAL

Amanhã, às 9h, grupo de ciclistas mulheres percorre ruas do centro e distribui rosas aos motoristas na esquinas da Ipiranga com São João. A partida será na rua Guaianazes. Informações:sampabikers.com.br.

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HISTÓRIA

Um novo serviço da Assembleia Legislativa de São Paulo tornou disponível pela internet, para consulta e para reprodução, mais de 350 mil páginas de documentos desde o Império, que tratam desde urbanização e obras públicas até escravidão, saúde e educação.
É preciso acessar o endereço www.al.sp.gov.br e clicar no link documentação e informação.

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sexta-feira, 11 de março de 2011

Reunião para articulação anti-fascista

Pessoal, escrevo pra confirmar a reunião para discussão sobre ações conjuntas tanto em repúdio a agressão de skinheads no Fevereiro Anti-Fascista quanto contra a violência nazi-fascista como um todo, que vem crescendo a cada dia.

Será neste sábado, dia 12 de março, as 16hs. Segue o endereço:


Casarão Brasil Associação GLS

Rua Frei Caneca, n.1057 – Centro (Ao Lado da Paróquia)


 

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ÚLTIMO DIA DA PROMOÇÃO!

Olá amigos,

Lembramos que hoje é o último dia da promoção da Oficina "O clown
dentro de mim?!".

No mês de Março estamos oferecendo dois descontos especiais somente
aos interessados na TURMA 2 (Sextas-feiras das 10:00 as 13:00)

Desconto 1: Responda esse email e faça sua matrícula entre os dias
01/03 e 11/03 e leve 5% de desconto nas mensalidades.
Desconto 2: Matricule-se até o dia 11/03, traga um amigo para o curso
e ganhe 10% de desconto nas mensalidades.

As duas opções de turmas são:

TURMA 1- Terças-feiras das 19:00 as 22:00h. De 15 de Março a 12 de
Julho de 2011.
Local: Braapa- Av Pompéia 2163, Sumarézinho (Próximo ao metrô Vila Madalena).
Investimento mensal: R$200
Inscrições: (11) 3872 4204 ou faleconosco@cursodeteatro.com.br

TURMA 2- Sextas-feiras das 10:00 as 13:00. De 18 de Março a 8 de Julho de 2011.
Local: Casa Jaya- Rua Capote Valente 305, Jardim Paulista (Próximo ao
metrô Clínicas)
Investimento mensal: R$200
Inscrições: (11) 6185 2848 ou oficinaoclowndentrodemim@gmail.com

As vagas das duas turmas são limitadas.


Atenciosamente,


Produção "O clown dentro de mim?!"

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texto em homenagem a Benedito Nunes

Caros,

Segue link de texto em homenagem a Benedito Nunes - Abraço a todos / nilson oliveira

http://revistapolichinelo.blogspot.com/2011/03/max-martins.html
-- 
 

 
 
 
 
 

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quinta-feira, 10 de março de 2011

Citigroup é menos otimista sobre o Brasil

DE SÃO PAULO 

Os grandes bancos não preveem para o Brasil o mesmo futuro róseo que reservam para a China. Para Willem Buiter, economis- ta-chefe do Citigroup, o Brasil passa de sétima economia do mundo para quinta em 2030, mas cai de novo para a sexta posição, ultrapassado por Nigéria e Indonésia.
"Considerando a baixa taxa de investimento do Brasil, sua atitude ambígua em relação a investimentos estrangeiros e demografia apenas modestamente favorável, a taxa de crescimento real sustentável do PIB per capita do país não deve ficar além de 3,5% entre 2010 e 2050", diz Buiter em seu relatório.
Segundo o Citi, o México, o Brasil, a Turquia e a Tailândia teriam de implementar enormes reformas, elevando suas taxas de poupança doméstica e investimentos, para se juntar às nações de crescimento mais acelerado, que o banco batiza de 3G.
"O Brasil poderia ser um país 3G no futuro se conseguisse aumentar sua taxa de formação de capital, melhorar a qualidade de seus recursos humanos e eliminar seus monopólios domésticos -sem essas mudanças, o Brasil se arrisca a se transformar em um Velho Bric."

ESCOLARIDADE
Para Karen Ward, do HSBC, o Brasil tem problemas que irão brecar seu crescimento. O nível de escolaridade da população ainda é baixo, 7,6 anos em média de estudo -comparado com 10 na China e 12,2 nos EUA. Outras questões são insegurança jurídica e pouca facilidade para fazer investimentos.
"Temos projeções fortes para o Brasil, mas ainda um pouco aquém de outros países, pois alguns fatores atrapalham, como a escolaridade e os gastos do governo", diz Karen, autora do relatório "O Mundo em 2050".
Mas ela faz a ressalva de que seu modelo não capta de forma adequada o impacto dos recursos naturais. "E, se o nível educacional melhorar marcadamente, pode superar nossas projeções."
A taxa de natalidade do Brasil está caindo e a proporção da população em idade produtiva vai ter aumento pouco significativo. Os gastos do governo, como proporção do PIB, são semelhantes aos de países estagnados da Europa Ocidental. E o investimento (17,3% do PIB entre 2006 e 2009) é baixo comparado a países como Índia (35%) e China (45% a 50%).

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David Lynch cria loja de música virtual

O cineasta americano relançou seu site,www.davidlynch.com, como uma loja de música virtual com repertório próprio. O endereço reunirá composições novas e outras ligadas a seus projetos no cinema e na TV nunca lançadas. Já estão disponíveis duas faixas remixadas por vários artistas.

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Engenho onde viveu Nabuco é restaurado

Reforma feita por fundação demorou dois anos, custou R$ 500 mil e seguiu descrições de livro do abolicionista

Infância passada na fazenda descortinou para ele a realidade do regime escravocrata que ele viria a combater 

MARCELO BORTOLOTI
ENVIADO A CABO DE SANTO AGOSTINHO (PE) 

"A escravidão para mim cabe toda em um quadro inesquecido da infância, em uma primeira impressão, que decidiu, estou certo, do emprego ulterior de minha vida."
As palavras do abolicionista Joaquim Nabuco (1849-1910) estão no livro "Minha Formação", de 1900.
Nelas, ele se refere a um episódio que viveu no engenho Massangana, no interior de Pernambuco, onde morou até os oito anos, e cujas casa grande e capela foram recentemente restaurados.
Nabuco estava sentado na entrada do casarão quando um negro desconhecido caiu de joelhos implorando que fosse comprado. Dizia que seu dono o maltratava e que corria risco de vida.
A cena descortinou para Nabuco o regime escravocrata com o qual convivia no engenho sem conhecer sua face mais dolorosa.
Nabuco teve as primeiras impressões do mundo nesta propriedade, onde foi criado pela madrinha, já que seus pais se mudaram para o Rio.
Ali, cresceu entre negros num ambiente em que senhores e escravos conviviam em relação amistosa.
Mais tarde, dedicou a vida a combater esse regime como político, jurista e escritor.
O restauro das edificações, empreendido pela Fundação Joaquim Nabuco, demorou dois anos e custou R$ 500 mil. A obra obedeceu às descrições que o próprio abolicionista fez no livro de 1900.
"Localizamos onde havia janelas na casa e onde foi enterrada a madrinha dele", diz o arquiteto Antônio Montenegro, que coordenou o trabalho de restauro.
Foram colocados móveis da época e uma exposição permanente descreve como era a fazenda e sua rotina. Em fotos e vídeos é possível conhecer um pouco mais da vida e da formação moral de Nabuco.
Mas muita coisa sucumbiu com o tempo. Não existe mais o antigo engenho que moía a cana, a senzala, nem o cemitério onde eram enterrados os escravos. 

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Cinema num clique

Alternativa à pirataria , plataformas internacionais de filmes on-line vão oferecer serviços no Brasil 

Divulgação
Cena de ‘2001: Uma Odisseia no Espaço’ de Kubrick, um dos filmes mais baixados no site Mubi 

ANA PAULA SOUSA
DE SÃO PAULO 

Foi preciso que a internet atingisse a maioridade para que o Brasil começasse a ser levado a sério. Nesses 18 anos, a indústria fonográfica perdeu toda uma geração para o download ilegal e a pirataria espraiou-se. Mas a indústria cinematográfica começa, enfim, a mover-se.
A pergunta que resta é: encontrará um público disposto a pagar para baixar filmes?
"O Brasil está pronto para pagar pelo serviço de video-on-demand", aposta o argentino Eduardo Costantini, um dos fundadores do site de filmes Mubi, que acaba de fechar nova rodada de negócios, no valor de U$S 2,4 milhões (R$ 3,9 milhões).
Parte desses recursos terá o Brasil como destino. O Mubi, que possui 1.500 títulos negociados com produtores e distribuidores, está criando uma nova plataforma, no Vale do Silício (EUA), e pretende oferecer download de filmes por, no máximo, R$ 5.
"Dizer que 2011 será o ano da virada é exagero. Mas será o ano da entrada do Brasil no negócio dos filmes on-line", diz Fábio Lima, criador do site MovieMobz, que usa a internet para "mobilizar" sessões reais de cinema.
Conforme a Folha adiantou, a americana Netflix também planeja aterrissar no Brasil com serviços de assinatura para filmes e séries.
Nos EUA, a Netflix é apontada como causa da falência da Blockbuster e é vista como ameaça à rede HBO.
Questionado pelo "New York Times" se a Netflix atrapalhava os negócios da Time Warner, Jeff Bewkes, presidente do grupo -ao qual a HBO pertence-, recorreu à ironia. "Você imagina o exército da Albânia assumindo o controle do mundo?"
De acordo com a revista especializada "Screen", porém, a empresa de serviços digitais teve, em 2010, um crescimento maior em Wall Street que a Time Warner.
Uma pesquisa feita pelo JP Morgan diagnosticou, ainda, que 47% dos usuários ativos do Netflix consideram a possibilidade de cancelar seu serviço de TV por assinatura.
Em janeiro, o similar europeu da Netflix, a LoveFilme, foi comprada pela Amazon.

PRATICIDADE
"Está provado que as pessoas não pagam pelo que baixam na web [www], mas que podem pagar por serviços e conveniência", diz Lima.
É esse o eixo de um longo artigo escrito por Chris Anderson, editor-chefe da revista "Wired", que declara a morte da web como negócio.
O futuro, de acordo com ele, está na internet. Traduzindo: perdem força as páginas www e ganham força as plataformas fechadas e os "dispositivos", como os iPads. "Por mais que admiremos os serviços abertos, no fim do dia buscamos é praticidade", analisa Anderson.
Se for preciso pagar pelo conforto de ter um filme à mão com um simples clique, diante de um cardápio vasto e bem organizado, muitos pagarão, defende Anderson.
A aposta dos investidores que colocam o Brasil no radar é que, conforme as conexões em altíssima velocidade, as TVs com internet e os smartphones forem se espalhando pelo mundo, se espalhem também esse serviços.

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Carta de Repúdio | por MPL, Bloco ANEL às Ruas e Coletivo Gestor do espaço Ay Carmela

Le criminel fin-de-siècle: psiquiatrização da anarquia no século XI

A partir da Conferência Internacional pela Defesa Social contra os Anarquistas de 1898, 
este artigo descreve o impasse judiciário do Direito Penal na definição do crime de anarquismo no 
fim do século XIX. Através desse impasse, a psiquiatria e a antropologia criminal irrompem no 
interior do Direito Penal exercendo influência decisiva na configuração da escola de Defesa Social 
responsável por conferir ao problema repressivo um novo ângulo.
Palavras-chaves: anarquismo, violência, crime, defesa social

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quarta-feira, 9 de março de 2011

Anarquismo e Governamentalidade

Mães D´Água Yeyê Omó Ejá

é por essas e outras!

A PUC-SP virou BANCO!


 


Olá, sou uma das muitas e muitos ex-bolsistas da PUC-SP, agora, parte do cadastro de mal pagadores do SERASA, instituição esta, que a PUC-SP fez convênio para destacar seus devedores para a sociedade. 

Entrei em contato várias vezes por e-mail e por telefone com a instituição - PUC-SP. O que recebi foi "a sua divida é essa, segue o boleto para as devidas providências". 


Tentei por várias vezes estender o prazo da dívida, assim, reduzindo o valor do boleto, pra que eu pudesse de fato honrar com meus débitos mensais. E a resposta sempre foi:"a sua divida é essa, segue o boleto para as devidas providências" 

Enfim... de um modo humilhante, semana passada, na mesma instituição que a puc-sp concentra as Suas dividas, numa entrevista de emprego, o gerente me deu uma notícia "agradabilíssima": "seu nome tem pendências, senhorita" 

E foi assim que soube que meu esforço de pagar a PUC-SP a cada três meses com os bicos que faço não valeram de nada. 

Sem contar o valor de quase R$ 900,00 - referente a 50% do curso de economia, que na época custava por volta de R$ 600,00 (integral).
Realmente é uma mágica! Ou mesmo, os cálculos mirabolantes do Banco PUC-SP.

Enfim, proponho um movimento organizado para os ex-bolsistas e simpatizantes pela causa. 

Não me nego a pagar! Sempre expressei nos meus e-mails e publicamente. 

Só que: como é que eu pago a PUC-SP se não consigo emprego pelo fato do meu CPF estar com pendências? 

Não sou mágica como a Pontifícia!._,___


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REDE SOCIAL - Facebook

Warner Bros anuncia aluguel e venda de filmes pelo Facebook

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS - A Warner Bros está oferecendo aluguel e venda de filmes pelo Facebook, abrindo uma nova fonte de receita para a rede social. A iniciativa também sinaliza um novo nicho de competição para as empresas de entretenimento on-line.
De acordo com a Warner, os consumidores podem pagar com créditos do Facebook, que são uma espécie de moeda já usada em jogos no site.
O Facebook, que fatura principalmente com anúncios on-line, tem 30% da receita proveniente de vendas no site feitas por terceiros que utilizam os créditos.
O serviço dos filmes será oferecido, inicialmente, nos Estados Unidos.
Em nota a investidores, o Goldman Sachs disse que o Facebook é uma ameaça a longo prazo ao serviço de locação de filmes on-line do Netflix, cujas ações caíram 5,8%, para US$ 195,45, ontem.

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O Rio ganhou dois presentes da história

ELIO GASPARI 

Um grande livro e o cais de desembarque dos escravos ajudarão a cidade a conhecer seu passado

HÁ MUITO TEMPO o Rio de Janeiro não recebia notícias tão boas de seu passado. É provável que uma equipe de arqueólogos do Museu Nacional tenha encontrado nas escavações da zona portuária as lajes de pedra do cais do Valongo. Entre 1758 e 1851, por aquelas pedras passaram pelo menos 600 mil escravos trazidos d'África. Metade deles tinham entre 10 e 19 anos.
Devolvido à superfície, o cais do Valongo trará ao século 21 o maior porto de chegada de escravos do mundo. Se ele foi soterrado e esquecido, isso se deveu à astuta amnésia que expulsa o negro da história do Brasil. A própria construção do cais teve o propósito de tirar do coração da cidade o mercado de escravos.
A região da Gâmboa tornou-se um mercado de gente, mas as melhores descrições do que lá acontecia saíram todas da pena de viajantes estrangeiros. Os negros ficavam expostos no térreo de sobrados da rua do Valongo (atual Camerino). Em 1817, contaram-se 50 salas onde ficavam 2.000 negros (peças, no idioma da época).
Os milhares de africanos que morreram por conta da viagem ou de padecimentos posteriores, foram jogados numa área que se denominou Cemitério dos Pretos Novos.
Ele foi achado em 1996, durante a reforma de uma casa e, desde então, está sob os cuidados de arqueólogos e historiadores. O cemitério foi soterrado por um lixão, verdadeiro monumento à cultura da amnésia. Devem-se à professora americana Mary Karach 32 páginas magistrais sobre o Valongo. Estão no seu livro "A Vida dos Escravos no Rio de Janeiro - 1808-1850".
Com o possível achado do cais, o prefeito Eduardo Paes anunciou que transformará a área num museu a céu aberto. (Cesar Maia prometeu algo parecido com o cemitério, mas deu em pouca coisa.) Felizmente, as obras do porto respeitarão as restrições recomendadas pelos arqueólogos, até porque, se o Cais do Valongo não estiver exatamente onde se acredita, estará por perto.
O segundo presente são os dois volumes de "Geografia Histórica do Rio de Janeiro - 1502-1700", do professor Mauricio de Almeida Abreu. É uma daquelas obras que só aparecem de 20 em 20 anos. (O livro de Karasch, que está na mesma categoria, é de 1987.)
Ele leu tudo e, em diversos pontos controversos, desempatou controvérsias indo às fontes primárias. Erudito, bem escrito, bem exposto, é um prazer para o leitor. Além disso, os dois pesados volumes da obra estão criteriosamente ilustrados. Nele aprende-se, por exemplo, que o primeiro plano urbano da cidade, do tempo de Mem de Sá, foi traçado por um degredado, Nuno Garcia. (Fuçando-se, sabe-se que era um homicida.)
A edição de 3.000 exemplares, copatrocinada pela Prefeitura do Rio, é um luxo, mas o preço ficou salgado (R$ 198). Sua aparência de livro de mesa pode jogá-lo numa armadilha: quem o tem raramente o lê e quem quer lê-lo não tem como comprá-lo. A prefeitura poderia socorrer a patuleia, providenciando uma edição mais barata ou, até mesmo, uma versão eletrônica.
Quem quiser saber mais (e muito) sobre o Valongo e o Cemitério dos Pretos Novos, pode buscar na internet, em PDF:
Valongo: O Mercado de Escravos do Rio de Janeiro, 1758-1831, do professor Cláudio de Paula Honorato.
À flor da terra: O Cemitério dos Pretos Novos do Rio de Janeiro, de Júlio César Medeiros da Silva Pereira.

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Pós-feminismo

FERNANDO DE BARROS E SILVA
SÃO PAULO - "Os mesmos afetos, no homem e na mulher, têm ritmo diferente: por isso o homem e a mulher não cessam de se desentender". Friedrich Nietzsche, autor dessas linhas, não é exatamente um herói do feminismo. Muito do que escreveu a respeito da relação entre os sexos agride a sensibilidade moderna. A imagem de um Nietzsche machista, porém, parece simplista, demasiado simplista, para um pensador tão rico e original.
O filósofo alemão sustenta haver uma diferença intransponível entre homem e mulher. Podemos pensar no orgasmo masculino (fogão elétrico, que acende e apaga num clic) e no feminino (fogão a lenha, que demora a pegar e não apaga mais). "Ritmos diferentes"...
É curioso que o argumento do abismo biológico tenha sido incorporado, sem muita sofisticação, pelo feminismo: "A mulher é soft; o homem é hard. É uma questão biológica. A mulher é obrigada a proteger a vida. O homem é obrigado a buscar comida". São palavras de Rose Marie Muraro, na Folha de ontem. Segundo ela, "o homem pensa primeiro nele e depois nos outros, daí a corrupção. A mulher pensa primeiro nos outros, depois nela". Ah, se fosse simples assim.
Na fase do feminismo encarniçado, quando mulheres queimavam sutiãs para exigir igualdade de condições, a vilã era a "cultura machista", não a "natureza do macho".
Seja como for, também em relação à questão da mulher nossa época trocou a revolução pelo gradualismo. Vivemos hoje uma espécie de pós-feminismo, numa cultura ao mesmo tempo pragmática e resignada, que combina avanços e desilusões. Por um lado, o apelo da emancipação feminina desceu do palanque e se enraíza, aos poucos, em práticas cotidianas, políticas públicas, leis, direitos adquiridos. Por outro, ou apesar disso, há um machismo primordial que resta intacto, como retratam o Carnaval ou os títulos das revistas expostas nas bancas. Natureza ou cultura, de quem será a culpa? -eis a questão.

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ciclismo

Com "bicicletadas", ativistas do ciclismo declaram guerra aos "monstroristas"

RODRIGO VIZEU
DE SÃO PAULO 

"Monstroristas", "mautoristas", "frustrados que compraram carro para respirar fumaça", "covardes". É assim que ciclistas engajados na defesa do uso de bicicleta como meio de transporte urbano chamam motoristas de carros, ônibus e afins.
O atropelamento de ciclistas em Porto Alegre na semana passada acirrou os ânimos desse grupo, que reagiu com "bicicletadas" de protesto.
O paulistano Renato Zerbinato, 34, se envolveu com o cicloativismo há dois anos, após se mudar para Brasília, cidade que define como "extremamente hostil" aos ciclistas devido às vias rápidas.
Ele vê uma "guerra velada" entre ciclistas e motoristas, que, reclama, não costumam respeitar a distância de 1,5 m do ciclista e o direito de bicicletas e carros dividirem a pista, previstos no Código Brasileiro de Trânsito.
Outra bandeira dos cicloativistas é que atropelamentos não sejam divulgados como acidentes, mas como incidentes ou até homicídios.
Zerbinato diz que foi atropelado cinco vezes, três por insistir em pedalar na rua e não colado ao meio-fio.
A jornalista Lívia Araújo, 32, integra o grupo Massa Crítica, que sofreu a agressão em Porto Alegre. Ela diz que sentiu maior solidariedade por parte dos motoristas, mas também já ouviu piadas. "Passam pela gente gritando "strike" ou "atropela'", conta.

ANJOS
A estilista Ana Vivian, 24, de Florianópolis, define o "monstrorista" como alguém que "usa a carcaça metálica para causar medo e punir o mais frágil". Ela diz que a figura não é regra no trânsito, mas os agressivos já deixam marcas. "Aquele que te xingou é que estraga teu dia."
O consultor João Paulo Amaral, 24, criou com amigos de São Paulo o Bike Anjo, que dá "aulas" gratuitas de comportamento para ciclistas na cidade grande: o "anjo da guarda" acompanha iniciantes e dá dicas de segurança.
Ele diz que criou o grupo motivado pelo atraso do poder público em preparar a cidade para o ciclista.

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terça-feira, 8 de março de 2011

Emma Goldman (1869-1940)

Emma Goldman nasceu em 27 de junho de 1869, em Kaunas (naquela época chamada de Kvno) na Lituânia, no interior de uma família judia. Em 1885, portanto com apenas 16 anos de idade, emigraria para os Estados Unidos, fugindo dos país que a submetiam a uma vida de opressão e puritanismo. Através da suas atividades políticas e literárias, particularmente da sua luta contra a opressão da mulher, tornar-se-ia uma das mais importantes e influentes mulheres dos Estados Unidos neste século.


Emma Goldman

Segundo seus próprios relatos autobiográficos, Goldman nasceu de um casamento de conveniência, onde seus pais, Abraham e Trauve Goldman, a tratavam com frieza e ressentimento porque era considerada, como mulher, como nada mais que um ônus financeiro. Se pai, um administrador teatral costuma espancá-la pelos motivos mais insignificantes.

Sua vida afetiva e sexual, que Goldman utilizaria como um instrumento de denúncia da condição da mulher, foi marcada pela violência dos pais e por um incidente violento de estupro quando contava apenas com 12 anos de idade.

Ruptura com a família

A família Goldman mudou-se para Königsberg (depois Kaliningrado) e, em seguida, para S. Petersburgo. Nesta última cidade, pela primeira vez, entrou em contato com as idéias revolucionárias através do círculo dos militantes da organização populistaA Vontade do Povo (Narodnaia Volia) uma ramificação da organização original do populismo russo, a Terra e Liberdade (Zemlia e Volia) que ingressou, diante do sufocamento da atividade política, ingressou na via do terrorismo, através da tentativa de assassinato dos chefes do regime, chegando, inclusive a assassinar o próprio Czar. Este contato inicial, no entanto, não deu início à atividade política de Goldman, que somente se desenvolveria nos EUA.

A descoberta, por seu pai, do seu envolvimento com A Vontade do Povo, levou a uma intensificação da violência contra Emma, o que a fez rebelar-se fugir para os EUA em 1885.

Nas origens do movimento operário norte-americano


Emma Goldman

Chegando aos EUA Emma Goldman passou a trabalhar em uma indústria têxtil em Rochester, Nova Iorque, um ramo de produção típico de emprego de mão-de-obra feminina e onde se iniciaram as grandes mobilizações de mulheres que levaram ao estabelecimento do 8 de março. Ali, pela primeira vez, assitiu a reuniões dos socialsitas alemães que buscavam organizar o movimeno operário norte-americano.

Emma Goldman iniciou efetivamente a sua militância política em conexão com as importantes lutas sindicais dirigidas por anarquistas e socialistas. Causoui enorme impressão, o julgamento, condenação à morte e execução dos oito de Chicago como resultado dos acontecimentos do Hay Market, acontecimentos que Goldman acompnahou com enorme interesse em 1886.

A partir daí tornou-se agitadora e jornalista em defesa das lutas operárias e sindicais aproximando-se politicamente do anarquismo.

Em 1889 casou-se com o anarquista russo Alexander Berkman, o qual foi, em 1892, copndenado a 22 anos de prisão pela tentativa de assassinato do empresário Henry Clay Frick durante uma greve na cidade de Nova Iorque.

Em 1893, a própria Emma Goldman é condenada a um ano de prisão acusada de incitação em uma manifestação também na cidade de Nova Iorque.

Emma Goldman e a Revolução Russa

Em 1906, Berkman é libertado. Emma Goldman publica a famosa revista Mother Earth Mãe Terra ) até 1917, quando ambos são presos novamente, desta vez sob a acusão de opor-se ao recrutamento militar para a I Guerra Mundial. Após dois anos de prisão, são deportados para a Rússia, naquele momento, em 1919, mergulhada na guerra civil promovida pelo imperialismo contra o governo de Lênin e Trotski saído da Revolução de 1917.

Tendo se colocado inicialmente a favor da Revolução Bolchevique, Emma Goldman, baseada nos preconceitos democrtizantes do anarquismo vai se colocar em uma posição de condenação da revolução, expressa no seu livro, de 1923, My Dissillusionment in Russia Minha desilusão na Rússia ).


Emma Goldman

Em 1921 Emma Goldman deixa definitivamente a Rússia. Em 1936 vai à Espanha durante a revolução e guerra civil, terminando por radicar-se no Canadá, onde vai morrer em 14 de maio de 1940 em Toronto, Ontário.

Obra e idéias

Emma Goldaman foi autora de um grande número de livros e panfletos, bem como inúmeros artigos em jornais e revistas. Entre eles destacam-se: Patriotismo, uma ameaça para a liberdade , 1908; Um belo ideal , 1908; Em que acredito , 1908; Anarquismo e outros ensaios, 1910; Anarquismo, o que realmente defende , 1911; O significado social do drama moderno , 1914; Amor e casamento , 1914; Minha desilusão na Rússia , 1923; Vivendo a minha vida , 1931; Voltairine De Cleyre , 1932 etc.

Emma Goldman foi uma das fundadoras do moderno movimento de luta das mulheres, o qual está ubilicalmente ligado à luta do movimento operário e pelo socialismo. Emma Goldaman foi agitadora e propagandista em defesa da liberdade sexual da mulher, de denúncia contra o caráter ditatorial do casamento, do ateísmo, da liberdade e da educação sexual das crianças, do direito da mulher ao controle de natalidade e dos direitos civis da mulheres.

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Mulheres

ENTRE A HISTÓRIA E A LIBERDADE
LUCE FABBRI E O ANARQUISMO CONTEMPORÂNEO

Entre a história e a liberdade: Luce Fabbri e o anarquismo contemporâneo é um livro sutil e contundente. Luce Fabbri por Margareth Rago é uma história de autoras libertárias transitando pelo século XX, afirmando o anarquismo. Há um bom tempo se espera por uma história do anarquismo latino-americano alheia a linearidades e exegeses. Nada melhor que inaugurá-la com estas duas grandes mulheres intelectuais, comuns e especiais escritoras, fundadoras de grupos de debates e atuação, agitadas e serenas. Margareth não constrói uma biografia, mas nos leva a acompanhar e atuar no interior da obra de arte que foi a vida de Luce entre a América Latina e a Europa, apanhadas em suas radicalidades de propostas, tensões sociais e resistências. É difícil não apresentar este livro sem a emoção que o atravessa, num tempo em que tanta objetividade festejada nada mais faz do que contribuir para reformar a ordem. As vidas de Luce e Margareth investem na potencialização de liberdades com realização de igualdades. Não pedem licença, autorização, tampouco esperam elogios. Apenas saúdam a vida. Este delicado livro libertário para jovens e adultos, historiadores e libertários em geral evita consagrar o passado de uma delas pela plenipotência acadêmica da outra. Elas se conheceram e foram amigas. Luce se foi depois de viver quase o século XX inteiro debatendo propostas e agitações ao lado dos mais importantes anarquistas. Margareth permanece trazendo mais um pouco de histórias de mulheres anarquistas, inventado autorias, o atual e encontrando ecos. As duas criam uma autoria libertária criteriosa, detalhada e incendiária. Mais do que saber duas ou três coisas sobre o anarquismo contemporâneo, o leitor viverá a intensidade da presença dos anarquistas.

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AMIGOS...