quarta-feira, 21 de setembro de 2011

divulgação: inimigos do rei: eu democratizo...

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Eu Democratizo, Tu Democratizas, Eles Manipulam...

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Carlos Baqueiro

Hoje me fizeram um convite, via Facebook, para participar de um evento contra a Privatização do Elevador Lacerda. Vai ser dia 30 de Setembro, numa Sexta-Feira.

Ação louvável? No nível que estamos de ações talvez até seja. Mesmo sabendo que pode estar por trás algum, ou vários partidos que estão loucos prá vagar a cadeira da Prefeitura, após um inédito Impeachment de João Henrique. Mas além desse pormenor ainda existe outro. Prá que me dirigir ao centro de Salvador prá me manifestar contra o governo municipal, ou qualquer outro governo? A gente não conseguiria reunir um tanto de gente no bairro da gente, ou no trabalho, ou na escola e fazer, por exemplo, uma vigília de 24 horas contra as atitudes, ou falta delas, da Prefeitura?

Acho que todo mundo sabe mais ou menos a resposta, né? A apatia parece ter tomado conta da sociedade. As pessoas parecem só se reunir nos largos e ruas de seus bairros quando passa alguma novena religiosa, ou quando aparece algum Parque de Diversões, com direito a Roda Gigante e o escambau. Ou então quando é São João, e o forró pega fogo, ou no Carnaval e festas de largo com direito a Trio Elétrico. Nunca mais ouvi falar de Associações de Bairros. De Roma a Valéria. Da Fazenda Grande a Pituba... o que existem hoje são arremedos de Associações que vivem das benesses de governos de direita ou de esquerda, tentando comprá-las, no que esse vocábulo pode ter de mais calhorda.

Fico aqui lembrando de uma camisa do PT que comprei da turma que estava construindo aquele partido na Massaranduba, bairro periférico daqui de Salvador. Isso foi em 1981 ou 1982. Na frente da camisa se via um desenho do PT sendo construído pela população, gente comum, levantando as letras com tijolos. Nada mais romântico prá quem viu aquele partido crescer, não? Naquele tempo a turma que construía tanto o PT quanto a CUT tinha uma visão socialista e humanitária da sociedade. Ouso dizer que muita gente lá dentro acreditava que o mundo poderia mudar e o capitalismo ceder ao poder da população, numa gestão verdadeiramente popular. Um Governo do Povo, para o Povo e pelo Povo.

Nada disso aconteceu. Como era previsível os “trabalhadores” tomaram o poder e se transformaram em “tecnocratas”. E em nome do Povo, esses burocratas técnicos agem fazendo todo tipo de artimanhas para se manter no poder. Uma esmola ali, outra aqui. Uma granazinha prá alguns intelectuais poderem manifestar o quanto o país está no caminho certo. E uma granazona prá grande mídia fazer a mesma coisa.

Quando olhamos, por exemplo, para os Sindicatos de hoje, infestados de burocratas (sejam da esquerda ou da direita), podemos perceber o quanto aquele sonho impresso na camisa dos anos 80 está longe. Não se ouve mais falar de Comissões de Base, não se ouve mais falar de fim do imposto sindical, nem se ouve falar do fim dos Sindicatos Únicos, herança do fascismo italiano dos anos 20 do século passado.

Então prá que nos reunirmos na Pç. Municipal dia 30, se nem ao menos conseguimos nos reunir prá discutir política na nossa rua, nem na nossa sala de aula, nem no escritório, nem no condomínio?

Qual realmente a função de uma reunião a qual não terei direito a voz, nem poderei discordar daqueles que estarão com algum sistema de som, preparados para manipular a massa que ali estará?

Por que não tiramos a manhã do dia de amanhã para anotarmos as necessidades, por exemplo, de nossa rua, e conversarmos com nosso vizinho, na outra manhã?

E, a partir daquele encontro, juntar mais um, mais dois ou três vizinhos, discutindo uma pauta comum e colocando em ação nossos cérebros utilizados tão superficialmente nesses tempos de Internet.

Um bom começo, ou seria utopia, como diriam nossos amáveis “amigos” do PCdoB, nos utópicos anos 80?

Postado por Carlos Baqueiro 

 
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Foucault, sexualidade e política

com os professores:
Adriano de León Nildo Avelino (DCS-UFPB)
Lançamento do Livro :
Do governo dos vivos, Michel Foucault, 2011, 188p.
(2ª edição com duas aulas inéditas no Dartmouth College

Realização:
Grupo de Estudos Anarquistas - GEPAn
Departamento de Ciências Sociais - DCS
Universidade Federal da Paraíba - UFPB

"Tenho certeza de que esta edição do curso Do governo dos vivos virá preencher brilhantemente uma lacuna na bibliografia foucaultiana em língua portuguesa. Faço votos de que todos aqueles que se interessam pelos estudos foucaultianos encontrem, neste livro, novos elementos para problematizarem o presente e, por aí, se sintam desafiados e encorajados a pensarem de outros modos."

Alfredo Veiga-Neto (da Apresentação à 2ª edição).

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